A USAF recebeu mais quatro aviões Lockheed Martin F-35 Lightning II. No total, a USAF já tem 30 aviões deste modelo, sendo que 16 estão completamente operacionais e 14 em diversos estádios de testes.
O programa F-35 está atualmente focado no desenvolvimento de sistemas e testes, mas brevemente irá entrar em modo de produção.
Em uso nas USAF e na US Navy estão já várias variantes do aparelho, como o mais convencional F-35A, e um F-35B “short takeoff and vertical landing” (STOVL)
Muito criticado pelos sucessivos atrasos e aumentos de custos, o F-35 é um aparelho de quinta geração, com caraterísticas furtivas, altos desempenhos e deverá substituir um extenso leque de aparelhos atualmente em uso nos EUA: o A-10, o F-16, o F/A-18 e o AV8-B Harrier estando igualmente prevista a sua adoção por nove países, tendo Israel confirmado recentemente o seu interesse em equipar a sua força aérea com estes aviões norte-americanos.
Fonte: http://www.defencetalk.com/lockheed-martin-delivers-four-f-35s-to-usaf-and-marine-corps-43653/
O Embraer EMB-314 Super Tucano, um dos concorrentes ao LAAR (www.copswiki.org)
A USAF recebeu o financiamento inicial para o programa de 2 biliões de dólares que será o responsável pela aquisição de 100 Light Attack Armed Reconnaissance para operações irregulares como aquelas que a USAF cumpre no Iraque e no Afeganistão. O LAAR deverá estar operacional até 2013, apenas um ano depois das primeiras entregas.
Entre os aviões já propostos à USAF estão o At802U, o Alenia Aermacchi M-346, o Embraer EMB-314 Super Tucano, o Hawker Beechcraft AT-6L e o Pilatus PC-6 Porter.
A USAF quer um aparelho que tenha um custo de hora inferior aos mil dólares. Um avião de combate como o F-16C custa 7 mil dólares e o F-15E 44 mil.
O LAAR deverá ter uma ou duas metralhadoras de 7,62 mm duas bombas guiadas de 227 kg e capacidade para levar lançadores de rockets ou o míssil ar-terra Hellfire.
O programa LAAR poderá ser uma forma de vermos aviões brasileiros na USAF, depois destes estarem já nos EUA, sendo operados pela empresa de mercenários Blackwatter, mas agora de uma forma mais “oficial”… Este concurso é vital para manter na USAF o tipo de apoio aéreo de proximidade que o A-10 disponibilizava e que agora – com a sua iminente saída de serviço – se está a perder, para insatisfação dos comandantes no terreno (no Iraque e no Afeganistão) que ressalvam a necessidade de um aparelho – simples e barato – que possa ser empregue em abundância e com menos reservas do que aviões mais sofisticados e difíceis de manter como aqueles que restarão no inventário da USAF, após o último voo do A-10.
O F-35 pode não ser em termos meramente unitários o caça mais caro de sempre. Mas globalmente, é efetivamente o programa mais caro da História… Com efeito, com 1763 aviões pedidos pela USAF, 680 pela US Navy, 150 pelo Reino Unido e centenas de outros aparelhos pedidos pelos outros parceiros no programa: Austrália, Canadá, Dinamarca, Israel, Itália, Holanda, Singapura e Turquia, estaremos perante um total de perto de 3000 aparelhos.
Existem várias versões do F-35:
O CTOL (Conventional Take-Off and Landing) F-35A; o STOVL (Short take-off and Landing) F-35B e o F-35C que será usado em porta-aviões. A versão F-35B ainda não foi capaz de provar que poderia funcionar e a versão F-35C também ainda não foi testada e só deverá voar pela primeira vez em finais de 2009.
Uma das decisões mais polémicas foi a escolha por um avião com um só motor, um Pratt & Whitney F135, que equipará todas as versões do aparelho. O motor também não é dos pontos mais apreciados no aparelho, já que muitos preferiram um motor mais moderno, como o F136. Há também informações de que será medíocre em manobrabilidade… A sua velocidade máxima é de apenas 1,6 Mach (por comparação a do F-15 é de 2,5 Mach). Mas o ponto mais criticado é a reduzida carga militar que transporta, já que para manter as suas características stealth, apenas pode transportar essa carga internamente, sem os abundantes suportes externos da maioria dos aviões militares atualmente em uso, numa escala de 1 para 4, se o compararmos com o F-15!
O F-15 Eagle C e D continua a ser o caça imbatível que sempre foi desde a sua primeira presença em combate. Atualmente, o avião tem um rácio de 105 para 0… Notável.
O Eagle é ainda hoje a peça central da força de superioridade aérea da USAF, e isto porque não há, nem haverá, F-22 suficientes para substituir o F-15.
Um dos elementos cruciais para a superioridade do avião reside no seu radar APG-63, assim como na sua manobrabilidade, resistência e numa impressionante capacidade de carga de armamento de múltiplos tipos.
Os F-15C e D que estão hoje em dia ao serviço da USAF são propulsados por dois reatores Pratt & Whitney F100-PW-220 de 10880 kg.
O maior problema do aparelho é a idade média dos Eagles da USAF… Tem havido muitas actualizações, mas em 2007 em 191 aviões deste tipo foram encontradas fissuras graves que levaram a que todos os F-15 estivessem colados ao solo durante algum tempo… Em suma, dificilmente poderá ser possível continuar a usar os C e D durante mais do que 2 ou 4 anos…
A USAF está atualmente a pedir propostas aos fabricantes norte-americanos para um novo bombardeiro de longa distancia que possa realizar o primeiro voo ainda em 2018.
O avião deveria incorporar muita da tecnologia avançada atualmente utilizada no B-2 Spirit, no F-35 e no F-22, mas a um custo unitário inferior ao primeiro e ao terceiro, porque se pouparia nos custos de desenvolvimento de tecnologias já provadas nestes 3 aparelhos.
Como o Spirit, este novo bombardeiro deverá ser capaz de realizar longos voos de penetração até ao interior do território inimigo. O avião terá datalinks sofisticados, sensores herdados destes aparelhos e características stealth que o tornem tão ou mais invisível ao radar que o Spirit.
A USAF espera adquirir até 100 destes bombardeiros, substituindo por fim os últimos B-52 e B-1B Lancer ainda em inventário.
O F-22A é o melhor caça ar-ar da atualidade, mas enquanto caça-bombardeiro o avião é condicionado pelas suas características stealth, que o obrigam a transportar todo o armamento e combustível no interior da sua estrutura.
Cada avião deveria custar um pouco menos de 90 milhões de dólares, mas acabou por ficar ao estrondoso valor de 310 milhões de dólares por avião, e isso seria alias sempre o maior problema deste excelente avião, impedindo que fossem construídos todos os inicialmente previstos e que todos os F-15 fossem substituídos por F-22, como estava inicialmente previsto. Atualmente, pensa-se que apenas 187 aviões deste tipo serão construídos, com o último a ser entregue em 2011.
O avião consegue voar a uma velocidade ligeiramente superior a Mach 2, propulsado por dois motores Pratt & Whitney F119-PW-100 de 15 toneladas, com afterburners.
Uma das fragilidades mais estranhas do Raptor é a ausência de um datalink. Isto significa que o avião é excelente em dogfight, mas que num cenário mais realistas de “combate em rede” em que todos os aviões amigos sabem permanentemente o que fazem, se encontra em desvantagem, já que os seus pilotos apenas podem comunicar via radio. O F-22 também não tem uma mira montada no capacete e é também incompatível (de momento) com o novo míssil AIM-9X, algo que só será resolvido em 2016. Por outro lado, o canhão pode ser equipado com apenas 480 rounds, enquanto que o do F-15 (que ele supostamente deveria substituir) poderia transportar até 940.
No geral, as afirmações que colocam o Raptor como melhor caca do mundo correspondem à verdade. Mas existem demasiados compromissos para com o aspecto stealth do avião, para que seja um interceptor puro, como o Typhoon, ou um avião multi-missões, como o SU-30 russo. No total, o avião acaba embarcando um pequeno lote de armamento, o que condiciona a sua utilidade em combate… Será difícil ou mesmo impossível de ser abatido, mas é uma ameaça para apenas um pequeno numero de adversários de cada vez. E, sobretudo, ao ser construído em tão pequenos números nunca poderá substituir plenamente os Eagle sem que tal substituição não implique uma perda de capacidade por parte da projeção global de poder mundial dos EUA.
Fonte:
Air Forces Monthly outubro de 2009
Existem atualmente 67 bombardeiros deste tipo ao serviço da USAF. Esta é reputadamente o mais rápido e ágil da frota e cada aparelho é capaz de transportar até 34 toneladas de bombas e isto a distancias intercontinentais e a Mach 1,2!
O avião foi original concebido para missões de ataque nuclear tendo o primeiro protótipo voado em dezembro de 1974. Em 1977, o projeto seria cancelado, para regressar apenas em 1981 sob a forma atual do B-1B Lancer que entrou ao serviço na USAF em 1986. O último exemplar foi entregue em 1988 formando uma frota de 67 bombardeiros.
O avião incorpora alguma tecnologia stealth, tem asas de geometria variável que aumentam a sua eficiência no voo a baixas e altas velocidades e a precisão dos seus bombardeamentos.
Foi avistado num hangar da empresa norte-americana General Atomics em Kandahar (Afeganistão) um UAV sem cauda, com aspecto furtivo e propulsado a jato. O primeiro avistamento do estranho aparelho ocorreu em 2007 e agora a sua existência foi confirmada por fontes anónimas em Washington.
Parece tratar-se de um UAV com características stealth, herdadas do F-22A Raptor e o facto de ter sido visto neste hangar indica que as experiências que a General Atomic realizou no passado ao colocar num UAV Predator varias características stealth foram continuadas e incorporadas num novo aparelho construído de raiz. Este UAV stealth – segundo os mesmos rumores – seria o produto da famosa Skunk Works da Lockeed Martin, em parceria com a General Atomics.
A Boeing parou com todos os trabalhos de desenvolvimento do seu novo “F-15 Silent Eagle” enquanto revia o modelo de negócio. Os fundos internos, na divisão “Boeing Military Aircraft” ainda não foram reservados. A empresa já reconheceu que ainda que não possam surgir nenhuma proposta de compra formal ou informal, quer do governo norte-americano, quer de outro vai manter o projeto do F-15SE vivo.
Atualmente, a Boeing reconhece haver um interesse expresso já por um potencial cliente, a Coreia do Sul, que opera 39 F-15E Eagles, mas que no decurso do seu programa F-X Phase 3 até 2014 irá substituir os seus obsoletos F-4 Phantom II and F-5 por perto de 50 novos aparelhos. Até recentemente, o F-35 Lightning II era o vencedor quase certo, mas a aparição do F-15SE Silent Eagle vem alterar a equação… Especialmente, porque o país já opera o tipo e poderá haver aqui economias de escala (em manutenção e treino) e porque a “timeframe” é perfeitamente compatível com os desejos coreanos. A venda do SE pode também ser usada como uma forma de pressão ao cada vez mais instável regime norte-coreano.
O F-15SE Silent Eagle é uma alternativa muito credível ao problemático F-35 Lightning II incluindo tanques de combustível internos ou uma baías de armas interna (mísseis AIM-9 ou AIM-120, assim como bombas de precisão JDAM e SDB), alterações aerodinâmicas diversas controlos de coo fly-by-wire e um novo sistema de guerra eletrónica da BAE Systems e um radar AESA Raytheon Advanced Electronic Scanning Array. A Boeing afirma que a baia de armamento interna pode ser substituída por uma carga de combustível adicional em apenas 2 horas.
O fim da produção do F-22 Raptor (ver AQUI), as novas características furtivas do F-15SE, assim como o radar AESA e o facto de se tratar de um dos melhores aviões de caça das últimas décadas, ainda muito capaz de enfrentar os melhores aviões russos e europeus, tornam como praticamente certa a aquisição deste tipo de avião para substituir os quase 500 aparelhos do tipo ainda ativos da USAF e que deveria ser substituídos pelos Raptor… em número de apenas 139 aparelhos (maio de 2009). Este desfasamento poderia ser preenchido com Super Hornets, mas o F-15SE, pela sua furtividade e demais características é uma opção muito mais razoável. E… uma resposta decente a dar a todos os aliados tradicionais dos EUA (Japão, Austrália, Reino Unido, etc) que têm vindo a pedir os F-22 que agoram sairam das linhas de produção.
P.S.: Será que o Brasil deveria ponderar esta opção no seu F-X2?…
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