Na Tanzânia não é hoje seguro ser albino. Só num ano, 25 albinos foram assassinados em casos ligados à prática de feitiçaria. Uma das últimas vítimas foi apenas um bebé de sete meses, mutilado de forma a obter varias “doses” para rituais de feitiçaria.
Os rituais de feitiçaria africana são ainda hoje em dia especialmente ativos nestas paragens do globo, e na Tanzânia, no norte do país. A BBC investigou alguns destes cruéis assassinatos e concluiu que, pelo menos em alguns casos, a polícia local era paga para “olhar para o lado”, tal é o tipo de quantias que a feitiçaria aqui implica.
Um outro caso particularmente dramático foi o de um homem albino chamado Nyerere Rutahiro atacado quando comia no exterior da sua casa por um grupo de 4 homens que gritavam “queremos as tuas pernas”.
A própria polícia tanzaniana admite que estes crimes resultam da atividade de gangs organizados trabalhando para empresários, feiticeiros e clientes dispostos a pagarem por partes corporais de albinos.
Aparentemente, segundo estes feiticeiros, os albinos teriam o “poder” de atrair a riqueza. Certamente, não sobre eles próprio e muito duvidosamente sobre aqueles que embarcam neste logro, mas certamente sobre todos os que estão envolvidos direta ou indiretamente neste lúgrebe e cruel “negócio”… Prova cabal que o reinado da superstição está muito longe de ter terminado sobre a Terra e que a ignorância ainda singra sem controlo em muitas partes do mundo.
Fonte:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7518049.stm
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