As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), conseguiram abater um Super Tucano da força aérea do seu país. Isso mesmo foi confirmado pelo governo colombiano e o incidente teve lugar no estado de Cauca, mas em circunstancias ainda nao completamente esclarecidas.
Os dois tripulantes do aparelho terão falecido, sendo um resgatado pelo exército e o segundo levado pelas FARC, mas sendo posteriormente devolvido à Cruz Vermelha, que o entregou depois ao exército governamental.
Não se sabendo como foi o aparelho abatido, não é possível especular muito sobre o real significado deste incidente… mas sendo o Super Tucano um avião de ataque, pode presumir-se que voava a baixa altitude e velocidade e em missão de reconhecimento (estava sozinho) quando foi abatido. Isso aponta para ter sido derrubado por fogo de armas ligeiras ou por uma metralhadora pesada e não por um míssil. Mas se se tratar de um míssil, há que perceber de onde veio e, sobretudo, até que ponto é que a necessidade de proteger os aviões a jato da força aérea colombiana (fazendo-os voar menos e a mais altas altitudes) não vai prejudir a sua eficácia no apoio às missões do exército, um pouco como aconteceu na Guiné-Bissau depois da aparição dos primeiros Strella… a ser assim, entramos num novo patamar da guerra de guerrilha e o papel das forças governamentais sai do incidente seriamente condicionado.
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