
Olivença (http://www.tintazul.com.pt)
“José Ribeiro e Castro desafia o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas a agir perante a provocação de Olivença em festejar a anexação daquele território português.
‘Festejar a Guerra das Laranjas nas nossas barbas e, no território que tem as campas dos oliventinos mortos no enfrentamento militar de há dois séculos é uma provocação tão gratuita como Isabel II ir, em junho, a Gibraltar celebrar o seu Jubileu de Diamante’, diz Ribeiro e Castro no seu blogue Avenida da Liberdade. ‘Se o alcaide Bernardino Piriz quis ter o seu minuto de fama, já o conquistou. Não sei é se aguentara no balanço. A questão que abriu não pode, agora, deixar de ser tratada ao nível adequado”.
“Este é um assunto delicado para a diplomacia portuguesa. A anexação em 1801 nunca foi reconhecida pelo direito internacional, mas, na prática, Portugal também não quer abrir uma guerra diplomática com o país vizinho. O tema está fora da agenda diplomática com Espanha.”
Helena Pereira
Sol, 24 de fevereiro de 2012
Este não é um simples desafio de um autarca espanhol isolado. É um ataque direto – aprovado ou pelo menos tolerado – pelo governo do PP em Madrid. Esta “comemoração” visa esfregar na cara de todos os portugueses a ocupação ilegítima de Olivença e a continuada afronta que esta representa.
Ainda muito recentemente, cavaco (o pior Presidente da República de sempre, de facto) recebeu os “príncipes” das Astúrias. Novamente, como os seus antecessores, desperdiçou mais uma oportunidade para perguntar a Espanha quando devolve o território português furtado e assim mantido mesmo após a prometida devolução. Mas cavaco recebeu os espanhóis com o seu sorriso pífio, macaqueando Passos no Porto com Rajoy, semanas atrás e todos os políticos portugueses dos últimos séculos, com raras exceções, como o deputado Ribeiro e Castro.
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