Em 9 de dezembro de 2009, os habitantes do norte da Noruega foram surpreendidos pela aparição de uma gigantesca espiral luminosa. Estando a tais latitudes, não é raro observarem Auroras Boreais tão espantosas como esta:
Mas o que observaram a 9 de dezembro foi muito mais invulgar. As imagens são tão espantosas que parecem digitalmente manipuladas, mas existem múltiplas fotografias e filmes, captados por várias testemunhas que contradizem essa possibilidade. Algumas testemunhas referiram que o fenómeno começou por aparentar-se a uma Aurora Boreal comum de cor predominantemente verde, com uma espiral rotativa numa extremidade, mas depois, cresceu até se tornar num grande halo luminoso, tocando o solo, numa das suas extremidades. O fenómeno foi observado em praticamente todo o extenso território norueguês e portanto, deve ter ocorrido a elevadas altitudes.
Ainda que a explicação mais sedutora possa ser a aparição de um OVNI a verdade parece residir para as bandas do… urso russo. De facto, é altamente provável que esta estranha espiral tivesse sido provocada por um lançamento de teste de um míssil intercontinental a partir de um submarino russo algures no Ártico. Essa hipótese resulta de um alerta emitido para o sistema de alertas para a navegação marítima que terá emitido um alerta notificando par uma zona onde não poderiam circular aviões, precisamente no Mar Branco, para esse dia 9 de dezembro. A espiral assim observada seria a criada pelo motor de foguete desse míssil, que parece ter ficado fora de controlo e ascendido em espiral. É claro que fica a pergunta…: Se estava fora de controlo, porque é que o comando de terra não emitiu uma ordem remota para a sua autodestruição?
O míssil russo aqui testado terá sido um dos novos “Bulava”, que de facto, não apresenta grande registo nos seus testes… Com falhanços que recuam ao primeiro teste em junho de 2004 a que se seguiram vários outros, sobretudo com o seu terceiro estádio, como terá também acontecido desta feita. No total, de 13 lançamentos, 7 resultaram em falhanços! (havendo quem diga até, que de todos, apenas um foi bem sucedido).
De facto, em 9 de dezembro corresponde à data do último teste de um míssil Bulava a partir de um submarino submerso, precisamente falhando no seu terceiro estádio, quando se encontrava mais alto na atmosfera, quando o terceiro estádio falhou pela quarta vez. A coincidência de datas indica que terá mais este teste falhado a causa do fenómeno observado nos céus da Noruega: o terceiro estádio de um Bulava subindo descontrolado em espiral nas camadas mais altas da atmosfera.
Fontes:
http://blog.uncovering.org/archives/2008/01/auroras_boreais.html
http://www.spaceweather.com/archive.php?view=1&day=09&month=12&year=2009
http://www.hidrografico.pt/avisos-a-navegacao-navtex.php
http://en.wikipedia.org/wiki/RSM-56_Bulava
http://en.rian.ru/russia/20091210/157186305.html
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