
Chang'e 2 (http://www.cosmos.1.bg)
Existem novos indícios que apontam para a existência não de duas (como se pensava) mas de quatro missões lunares chinesas a consumar nos próximos dez anos. Uma notícia (aprovada por Pequim, como todas as outras) publicada recentemente pela Xinhua e que teria como fonte o Professor Ye Peijian, o coordenador do programa lunar chinês daria como certa a alunagem da Chang’e 3 em 2013 assim como a presença neste Lander de um Rover capaz de recolher e analisar amostras. O Rover terá um sistema de navegação automática e será capaz de se desviar de obstáculos (ou assim o esperam…). O Rover levará também um “radar de exploração lunar”, ainda que não seja claro para que fins, mas que poderá ser usado para medir a densidade do solo.
A missão seguinte será a Chang’e 4, também com um Lander e um Rover. Para esta quarta missão ainda não se conhece a data de lançamento, mas este deverá ser nunca anterior a 2014 e posterior a 2015. Segundo a agência noticiosa de Pequim esta quarta missão realizará “patrulhas automáticas” na Lua, algo que é omitido para a terceira (e gémea) missão.
A mesma fonte acrescenta ainda que a China está já a preparar uma quinta missão, a Chang’e 5 que recolherá amostras lunares e que as trará de volta para Terra antes do final do ano de 2017.
A China está assim a aplicar para a Lua o mesmo tipo de plano que levou os seus taikonautas para a órbita terrestre sempre com sucesso: uma lógica de pequenos e seguros passos, sempre com um objetivo maior em mente, que, neste caso é nada mais nada menos que: colocar taikonautas chineses na Lua… um passo final e altamente significativo para o estatuto internacional de super-potencia de Pequim.
Fonte:
http://www.spacedaily.com/reports/Chinas_Fantastic_Four_Moon_Plan_999.html
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