
Juno (http://solarsystem.nasa.gov)
A maior ameaça a qualquer sonda que tenha que operar nas vizinhanças de Júpiter é o seu campo magnético de partículas de alta energia que o rodeia e cuja extensão ultrapassa até algumas órbitas dos seus satélites, como Europa, a mais de 650 mil km de distância do gigante planetário.
A eletrónica da Juno terá que suportar doses de Raios X equivalentes a 100 milhões de radiografias comuns, afirma Bill McAlpine, o responsável pelos sistemas de controlo de radiação da Juno.
O cofre que protege a Juno da radiação foi concebido e está a ser construído pela Lockeed Space Systems e é construído de titânio, um material flexível o suficiente para suportar as vibrações do lançamento, relativamente fácil de trabalhar e resistente à radiação. A caixa de titânio da Juno terá um cm de espessura e pesará no total 18 kg. Em termos de área, será equivalente à de um SUV, rodeando o centro de comando da sonda, a sua fonte de energia e 20 instrumentos eletrónicos. Com estes equipamentos, o cofre passará a pesar cerca de 200 kg.
A Juno terá também uma órbita especial, especialmente desenhada para evitar o equadror joviano – onde a radiação é mais intensa – e assim sobrevoará sobretudo os pólos de Júpiter e não o seu equador. A Juno terá também sistemas eletrónicos concebidos especificamente para ambientes de elevada radiação, como o marciano. Todos estes sistemas serão instalados de forma compactada de forma a protegerem-se uns aos outros contra a radiação.
A Juno será lançada em agosto de 2011 para a sua missão de exploração do sistema joviano.
Fonte:
http://www.nasa.gov/juno
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