
O Giove-B da rede Galileo em órbita em http://www.giove.esa.int
Os problemas de gestação da rede europeia de posicionamento global (GPS) Galileo ainda não terminaram… Segundo o CEO da EADS Astrium, colocar em órbita os satélites da rede Galileo pode custar mais 40% que o originalmente previsto, ou seja, 1,16 biliões de euros.
O aumento de custos resulta diretamente da redução do volume de atividade de construção de equipamento para a rede, quer na EADS Astrium, quer na segunda empresa que irá construir a Galileo, a alemã OHB System. Cada fabricante irá construir oito satélites cada. Após esta primeira remessa, o consórcio Galileo irá avaliar qual dos dois foi melhor e encomendar a este mais 12 satélites.
A divisão entre os dois contratados não tem sido contudo isenta de dificuldades… Quem está a financiar o Galileo é a Agência Espacial Europeia (ESA) e a EADS e a EADS Astrium queixa-se que está a receber menos dinheiro que a sua concorrente alemã, seis milhões, contra dez, uma diferença que não é compreensível e que resulta possivelmente de jogadas políticas de bastidores.
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