(Provável aspecto do ACTS/CSTS russo-europeu in http://futurama.idoo.com)
A NASA está a procurar incentivar a Europa a desenvolver a sua própria nave espacial tripulada. A proposta tem dado origem a alguma turbulência nos gabinetes europeus, com a ESA a negociar com a Rússia a sua participação no ACTS/CSTS e a empresa privada EADS Astrium a pedir o financiamento europeu para uma versão tripulada do ATV. O sucesso do ATV “Jules Verne” demonstrou que a Europa tem a tecnologia para construir um tal engenho a um custo e numa data relativamente curtos e por essa razão o administrador da NASA, Michael Griffin apelou publicamente a que a Europa “desse esse pequeno passo”, esperando obter uma maior redundância através da existência desse sistema europeu, uma redundância que poderia salvar vidas no Espaço. Estas declarações foram proferidas no parlamento francês perante um grupo de pesquisadores espaciais europeus e de executivos da área aeroespacial.
Compreendem-se bem estas pressões por parte dos EUA… Devido a um espantoso erro de planeamento cometido durante a primeira administração Bush, os EUA não colmataram a lacuna temporal entre o fim da atividade do Shuttle e a entrada em serviço do seu sucessor, a cápsula Orion. Assim, entre 2010, ano do último voo do Shuttle e 2015, o ano do primeiro voo do Orion (uma data que pode ser adiada por algum problema técnico ou orçamental). Ou seja, durante cinco anos, a NASA vai estar totalmente dependente das cápsula Soyuz russas e isso favorece a posição negocial da Rússia durante as negociações que agora decorrem… O problema é que será impossível para os europeus desenvolverem um novo veículo antes de 2010… De qualquer forma, só o próprio facto deste estar em desenvolvimento poderia servir para aplacar a vantagem comercial do urso russo e logo… poupar alguns milhões aos exaustos cofres da agência espacial norte-americana.
Fonte:
http://www.physorg.com/news131904709.html
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