Continuo a acreditar (apesar de todo o passado recente e do momento presente) que:
1. é possível renovar a democracia representativa tornando-a mais participativa e participativa (“mixed democracy”)
2. que uma alteração à Constituição e à Lei Eleitoral só pode ser feita por um partido tradicional (PS, PSD, PP e PCP) com ou sem o apoio de um ou vários partidos emergentes.
3. que pela sua pluralidade interna, flexibilidade estrutural, escala e por (alguns) dos seus lideres o Partido Socialista continua a ser o partido tradicional mais preparado para liderar essa revolução tranquila para uma democracia participativa.
MAS o PS está ainda dominado pelo aparelho e pelos “jobs for the boys”… A fidelidade, a previsibilidade e a antiguidade prevalecem sobre lealdade, originalidade e ligação ao mundo real (das empresas e da sociedade civil)
A grande questão é a de saber como se quebra este sistema a partir de dentro e com estes poderosos agentes paralisantes.
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