“Hoje, é uma evidencia a separação entre governados e governantes, as decisões politicas são tomadas por um grupo pequeno de pessoas e não por um numero considerável de representados.
Nem o argumento da eficácia pode justificar a pouca importância atribuída aos representados. É o envolvimento do maior numero de pessoas no processo de decisão que sustenta a eficácia da decisão e não o contrário.”
Alcidio Torres e Maria Amélia Antunes, O Regresso dos Partidos
Existe portanto uma necessidade imperativa de quebrar o vínculo entre deputados e Aparelho e de restaurar (se o houve alguma vez) o laço entre eleitor e eleito. As formas de fazer essa quebra e de repor esse vínculo são conhecidas, já foram amplamente experimentadas noutros países do mundo e estão ao dispor de todos os reformistas: são os círculos uninominais, a revogação de mandatos, o voto preferencial e as primárias para os círculos distritais de deputados.
As ferramentas são estas. Há vontade politica para as usar?
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