Segundo a presidente (socialista), Berta Nunes, do município de Alfandega da Fé, o município mais transparente, no índice da TIAC, entre os 308 municípios portugueses, “transparência”, é algo que “tem muito a ver com as lideranças e com aquilo que as pessoas valorizam”.
De notar que, neste índice da TIAC, 61% das câmaras (189) tiveram a classificação de “insuficiente” e que 114 mereceram apenas a classificação de “aceitável”.
A segunda autarquia mais transparente, foi a também socialista autarquia do Carregal do Sal, onde o seu presidente Rogério Mota Abrantes “ser transparente, é antes de mais, uma auto-defesa, um sinal de que não estamos a esconder nada dos munícipes”. O autarca acrescenta ainda que “não há nada na câmara municipal que seja secreto, não pode haver nada secreto, a não ser aquilo que tem a ver com os dados pessoais.” e “não há nada que não possa e não deva ser transparente”.
Outro autarca socialista que merece uma alta classificação no índice da TIAC, foi Jogo Salgueiro, presidente da câmara de Porto de Mós, que desde que conquistou a autarquia a fez subir, neste índice, do 229 lugar para um muito honroso quarto lugar. Segundo João Salgueiro: “quando se lida com dinheiro dos contribuintes temos de dizer onde o gastámos” e “transparência é andar na rua de cara levantada, e ter consciência de que toda a gente sabe em que carro andamos, onde passamos férias, tudo. E isso é bom.”
Comentários Recentes