1. Podem ser pequenos “LIPPs” ou laboratórios permanentes de ideias e propostas permitindo que os militantes que delas façam parte possam participar ativamente na construção de alternativas de governação e que ponham na pratica a sua experiência pessoal e as suas competências particulares.
2. O conjunto de todas as secções temáticas (que deveria assim crescer de forma exponencial) poderia assim assumir a forma de uma grande “fabrica de ideias”, uma espécie de universidade de verão permanente e cumprindo a tripla missão de: abrir novas formas de participação, criando uma estrutura permanente de geração e actualização de propostas e de formação e capacitacao permanentes dos militantes.
3. Por forma a dinamizar as secções temáticas já existentes e a criar novas, por forma a serem extensivas a todas as áreas temáticas onde o Partido pode e deve produzir pensamento, a direção nacional deve realizar regularmente uma analise e avaliação das secções temáticas em funcionamento aferindo da sua atividade (ou não), sugerindo aos militantes que ainda não integram nenhuma secção temática a adesão a uma das que existem e apelando a formação de novas em áreas estratégicas e onde estas não tenham ainda surgido de forma espontânea e autónoma.
4. Por forma a potenciar a participação dos militantes nas secções temáticas já existentes e a estimular a criação de novas, pode ser instituída a figura do voto múltiplo: em determinadas condições, um militante pode escolher o seu direito de voto duas vezes, uma na secção de residência que integra e outra na secção temática (apenas uma) que escolheu integrar.
5. Aquando no governo, as secções temáticas do Partido não devem parar de funcionar, devendo manter um contacto regular, publico e mensurável com a bancada parlamentar, funcionando como uma segunda linha de assessoria e apoio, na monitorização e suporte da acção governativa.
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