As eleições para as distritais deviam ter recordado a todos a situação de desertificação em que se encontra hoje o PS (e ao lado dele, praticamente todos os outros grandes partidos). Esta situação exige medidas correctivas urgentes e corajosas. Que tardam em chegar…
Estas medidas devem ser lançadas, simultaneamente em cinco frentes:
1. Abertura à sociedade civil através da presença de militantes em associações temática ou locais, aumentando a influência do partido na comunidade e aumentando o feedback dos cidadãos na condução política do partido. As secções temáticas devem ser multiplicadas, tendo em atenção as novas temáticas da vida moderna (sociedade da informação, direitos dos animais, dívida Pública, transparência, etc). O trabalho das secções temáticas deve ser útil e acompanhado pela direção nacional.
2. As secções locais devem ser cuidadosamente monitorizadas quanto à sua ação e desempenho. Devem existir métricas qualitativas abertas e públicas sobre toda a sua atividade. Novas formas de participação, eletrónica e presencial devem ser desenvolvidas, nomeadamente através da revogação de mandatos e decisões por iniciativa (petição) de militantes e do voto preferencial em lista aberta, além de Primárias em todos os órgãos eletivos.
3. Todas as propostas, quer locais, quer de âmbito nacional, devem passar por Algum forma de validação pelos militantes, seja uma sondagem não vinculativa, seja um referendo. Estas formas devem ser eletrónicas e seguras.
4. Todos os órgãos locais do partido (seções, concelhias e distritais) devem ter presenças online modernas, abertas a formas ativas de participação eficaz e regular nas decisões políticas desses órgãos.
5. Deve existir um contrato político em todos os órgãos eletivos e quando este for violado uma percentagem de militantes pode convocar, por petição, novas eleições, com base nessa falta de cumprimento.
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