A reforma da segurança social de Vieira da Silva, de 2007, segundo a qual toda a carreira contributiva encerrava em si mesmo um pesado efeito, nunca devidamente avaliado e que agora em momento de pesado desemprego é particularmente evidente: quem perde emprego e consegue o milagre de encontrar um novo trabalho faz essa substituição sacrificando rendimentos; dizem os estudos que em média se perdem assim 20% do antigo salário, com os efeitos equivalentes na reforma a auferir, já que o novo emprego é sempre precário (praticamente todo o novo emprego gerado na economia depois de 2008) foi precário. Obviamente, no emprego seguinte, o salário será ainda mais baixo e assim por diante até se chegar ao salário mínimo ou mesmo valores inferiores a este.
Em consequência, dentro de algumas décadas teremos a esmagadora maioria dos pensionistas a viverem com pensões de miséria. Graças à reforma Vieira da Silva de 2007.
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