“O Presidente francês deu um contributo importantíssimo para a deterioração da imagem da democracia (…) este constante desprezo pelos cidadãos, a sensação mil vezes repetida de que o nosso voto é um cheque em branco, destrói os alicerces da democracia, mina a relação entre representados e representantes, promove todos os movimentos antidemocráticos.”
Pedro Marques Lopes,
Diário de Notícias
Por isso mesmo, acredito que um novo partido político, para ser realmente “novo” deve inscrever no centro dos seus estatutos a obrigação de se manter uma consistência absoluta entre os compromissos assumidos em campanha eleitoral e a acção governativa ou executiva dos seus eleitos. Este “Contrato-Promessa” deve fazer parte dos compromissos de campanha e servir para sedimentar a confiança entre eleitos e eleitores, diminuindo a diferença entre ambos e trazendo o exercício democrático da estratosfera rarefeita das promessas vagas ou incumpridas para o terreno físico e concreto do dia a dia da vida dos cidadãos.
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