
Renan Calheiros
Existe atualmente no Brasil uma muito curiosa onda de petições online. A mais popular é atualmente aquela que apela à demissão do presidente do Senado, Renan Calheiros que se aproxima do número mínimo de assinaturas (1.3 milhões!), mas outras petições online estão também muito ativas e em crescimento: é o caso de uma petição da ONG Rio da Paz que ja tem mais de 400 mil assinaturas.
O certo é que estas petições podem não produzir nenhum efeito prático ou jurídico, mas há um efeito que está a funcionar e a funcionar muito bem: o aspeto mediático. Pode parecer pouco, mas trazer uma causa para a agenda mediática não é fácil e de facto, as peticoes têm provado, no Brasil e em Portugal, conseguirem romper pontualmente esse bloqueio.
As petições online são uma forma de Democracia Participativa. Não são isentas de dificuldades (nem sempre é possível reunir um numero relevante de assinaturas ou se obtêm efeitos práticos ou mesmo ecos mediáticos), mas são uma forma simples e exequível de introduzir ferramentas participativas na atual Democracia Representativa, esgotada e bloqueada pelos lobbies e pelas partidocracias.
Fonte:
http://www.oene.com.br/o-que-podemos-aprender-com-a-onda-de-peticoes-online/
Espero que essa “moda” leve a algo melhor.
O frenesim delirante das petições é um sintoma actual da falta de democracia, pelo que só se constata em países onde tal se verifica. Já ouviram falar disso nos nórdicos ou na Suíça? Desprezam os princípios básicos da democracia, pelo que abençoam esse escape que atenua a pressão sobre eles. O próprio fenómeno mostra o baixo nível mental das populações que deliram por não compreenderem estas simplicidades nem que estão a ser gozados e escarnecidos, afinal com razão.
Estes acontecimentos mostram ainda que se queremos progredir deveremos impreterivelmente olhar para os países que incarnam o que pretendemos e não para aqueles que ao como nós ou piores, um erro imperdoável que pela sua frequência está na origem da cópia de tudo o que está mal e tem feito de Portugal a lixeira que conhecemos. Nesta caso, o maior exemplo da cópia a evitar é o Brasil e a razão é elementar: é quase como nós, ou seja, tem os mesmos males que queremos melhorar, por vezes ainda piores, e copiando só podemos piorar.
Nao podemos ser redutores: ha muita coisa mal no Brasil, mas num campo dão lições a todo o mundo: nos orcamentos participativos e aí, há que aprender, com humildade e vontade de mudar.
Tem razão, mas o que menciona é uma excepção e não podemos viver de excepções. Como eu escrevi, o melhor caminho para a desgraça é copiar que está mal, seja donde for. Países como Portugal ou o Brasil são exemplos flagrantes de lixeiras.
“O frenesim delirante das petições é um sintoma actual da falta de democracia…” nunca lí tanta ‘coisa’ idiota fabricada por uma mente ‘desenvolvida?’, toda a forma de combate a corrupção é valida. esta opinião reflete mais uma vez uma Europa decadente e carente de novos líderes, e países que a cada dia ficam mais fracos e insignificantes no campo economico.