Militares franceses em Bamako (Mali)
Apenas alguns dias depois do arranque da ofensiva francesa no Mali os rebeldes islamitas dão provas de uma resiliência que não era esperada por todos. Bem treinados, equipados com armamentos capturados na Guerra Civil líbia e experimentados nessa guerra civil, os combatentes do MUJWA, a coligação islâmica que ocupa o norte do país e que ameaça agora o sul dessa nação africana, estão a resistir mais ativamente do que se esperava.
Respondendo ao avanço francês contra Konna, as forças do MUJWA avançaram para o flanco, invadindo a cidade de Diabaly, a 400 km de Bamako, a capital do Mali, numa operação bem planeada e melhor executada, com pequenos grupos de rebeldes passando o rio durante a noite e concentrando-se na manhã seguinte, tomando a cidade de assalto a um exército governamental muito desmoralizado e desorganizado.
Sem poder contar de forma efetiva com o exército governamental, os franceses esperam a chegada de uma força multinacional composta por países da região para receberem o tipo de apoio que localmente não conseguem obter. A operação está assim ameaçada pela ineficiência do exército local, pela lentidão e impreparação das forças africanas que deverão começar a chegar ao Mali nos próximos dias e, sobretudo, pela escassez de meios empenhados por França neste cenário: algumas centenas de soldados, cerca de dez Rafale e meia dezena de helicópteros de ataque ao solo Gazelle, dificilmente serão suficientes para inverter a vantagem islamita no território de um país tão extenso como o Mali.
Sem mais meios, a instalação do “O Estado Islâmico de Azawad”, dos rebeldes tuaregues que servem de cerne a essa aliança islamita que nas últimas semanas tem destruído o património cultural de Tumbuktu e que começou agora a conquistar cidades no sul e a avançar paulatinamente para o sul, até Bamako, parece impossível de impedir.
Fonte:
http://economico.sapo.pt/noticias/contraataque-islamita-coloca-franca-em-dificuldades_160172.html
Franceses adoram imitar americanos. Na verdade gostariam de ser exatamente como eles. Agora vão se parecer muito com eles. Enfiarão o pé em um atoleiro, tal como os americanos no Iraque e no Afeganistão.
Sim, ha muitos paralelismos… em relação ao Vietname. Veremos se o desfecho vai na mesma direcao. Sinceramente espero que nao.
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