Uma equipa de cientistas brasileiros provenientes de várias instituições universitárias e institutos federais está a trabalhar num projeto que almeja lançar, em 2017 uma sonda espacial e leva-la a pousar em 2019, no maior asteroide do sistema solar, o 2001 SN263. Este asteroide é de facto, um sistema triplo, tendo o maior 2.8 km de diâmetro, e os restantes 1.1 km e 0.8 km.
Se o Brasil conseguir realizar esta missão passará a integrar um seleto clube de países capazes de colocarem uma sonda num outro astro do Sistema Solar, um feito nada displicente para uma nação que ainda não foi sequer capaz de lançar um foguetão desenvolvido no seu país e que está consideravelmente mais atrasado neste campo do que outras potencias comparáveis, como a Índia, a Coreia do Sul ou (até) o Irão…
Alguém passou da conta na bebida.
Sim… quiçá… antes ainda têm que lançar o VLS…
hmmm… é bom os portugueses se lembrarem do avanço brasileiro em diversas áreas tais como: a família de bombas nacionais guiadas de última geração, o novo míssil guiado, de nome AV/MT-300 que serão lançados por caminhões Astros-II. Os novos mísseis serão guiados por um sistema inercial por laser e GPS, de forma idêntica aos mísseis americanos BGM 109 Tomahawk, mas a uma fracção do custo unitário destes (1,4 mi de dólares por unidade!). leiam mais portugueses! e não esqueçam da sacanagem Ucrânia – EUA, que depois de irrigar com R$ 391,5 milhões ao longo dos últimos seis anos emperrou por força dos EUA (Até o fim do governo George W. Bush (2001-2009), a doutrina da Casa Branca era não permitir o acordo entre Brasil e Ucrânia para nosso VLS. A Alcântara Cyclone Space tem por missão o desenvolvimento do Sítio de Lançamento do veículo lançador Cyclone-4 no Centro de Lançamento de Alcântara.
Leiam mais! e parem de falar bobagem!!!
Conhece TODOS os portugueses para poder falar assim, Roberto?
Eu nao sei tudo e admito-o sempre, mas voce, pelo contrário, parece saber tudo.
Menos que o programa espacial brasileiro está encravado por fgalta de decisao politica e apoio popular para o mesmo.
Ou será também culpa de Portugal?…
Sem dúvida é um devaneio, o VLS não decola, a parceria com o cyclone ucraniano está parada, o Brasil é o país do futuro, então no futuro……aiinda que distante.
Objetivar nao é entrar em devanio. Talvez seja este o projeto que faca tudo mais descolar. Veremos.
acho pouco provável… uma sonda para o maior asteroide do Sistema Solar? mas com certeza teremos muitos avanços tecnológicos e econômicos. Coisa muito pouco provável na ‘atual’ Europa.
Há pessoas que confundem seu entusiasmo e desejos com a realidade do momento. Sonhos e devaneios nada possuem em comum com a realidade do progresso espacial brasileiro. Digo isso com muita dor.
Bem verdade… mas eu gosto de sonhar com um Brasil capaz de – pelo menos – ombrear com a India no Espaço, trabalhando de perto com a Ucrania: Russia e ESA.
E não é um sonho muito ambicioso…
caro: Clavis Prophetarum, decisao politica e apoio popular??? todos sabem que os EUA fazem do resto do mundo o seu quintal, ‘todos’ estão sujeitos as suas decisões… seria ótimo comprar tecnologia espacial no mercado da esquina.
Os EUA são hoje inconntornaveis, sobretudo no cenario sul americano… e um parceiro bem mais decente que os gigantes chineses ou iraniano, do quem o Brasil se aproximou nos últimos anos.
Vou relatar uma experiência sobre como funciona o programa espacial brasileiro, quando estive em cabo canaveral ao ver a lista dos países que fariam parte da estação orbital internacional, notei que a bandeira do Brasil estava entre outras de demais países. Me entusiasmei com o que vi, então perguntei a um funcionário da NASA, o que o Brasil estava fornecendo a estação orbital internacional? Ele me respondeu absolutamente NADA, acrescentando ainda que já deveriam ter tirado a bandeira do Brasil há tempos, pois foi convidado a participar, mas não se mostrou interessado. Este é o Brasil, o país no qual os heróis são jogadores de futebol e pilotos de F 1. Atualmente o que se investe é em amealhar dinheiro para as contas dos dirigentes do PT e depositá-los no Banco Espírito Santo em lisboa.
É uma tristeza, compartilhada aqui deste lado… sigo de perto o programa espacial brasileiro e estou igualmente desiludido. Especialmente agora que ate as duas coreias estao a lancar satelites por meios proprios…
tristeza? uma esta alinhada com china e russia, outra com os EUA nada de anormal!… meios próprios vindos de ‘outros’ países caros colegas. Assim fica facíl demais!!!!
hmmmm própria contradição deste blog:
* A Coreia do Sul vai tentar pela “terceira” vez colocar um satélite em órbita com o seu KSLV-1 e se prefere Coréia do Norte?
** Chineses produziram partes encontradas em míssil norte-coreano, diz relatório (leiam + em http://moraisvinna.blogspot.com.br/2013/01/chineses-produziram-partes-encontradas.html) fazer foguetes irem ao espaço com tecnologia dos outros é fácil!
mais uma vez, tecnologia não se compra no botequim da esquina, o que não acontece quando se faltam fatos?
Coreias diferentes…
bom… tomar decisões erradas = gastar dinheiro de forma errada. o acordo entre a ACS e a Ucrânia foi uma ‘coisa’ que começou errado desde o começo. ahhhh e aquela explosão no maranhão matando diversos cientistas brasileiros é no minimo estranha demais. mas nunca é demais lembrar que nada se faz no mundo sem apoio americano. Quando se fala em politica externa, hoje a China esta muito mais presente na America do Sul que os EUA.
Compra e vende para quase todos os países sul americanos. E… com relação a heróis: quais são super-heróis portugueses do presente? o super: Pedro Passos Coelho? ou o super Álvaro Santos Pereira? … ou ainda vivem de heróis de séculos atrás??????
Os EUA vivem cultuando seus heróis do passado, nós brasileiros esquecemos os nossos………..um País sem memória não tem futuro
De facto, a raiz da identidade de um povo, da sua motivação para vencer dificuldades, para se desenvolver é ter orgulho em si mesmo, e isso faz-se pela memória. Por isso é que hoje os regimes tecno-financeiros que nos regem sob a máscara da democracia representativa se esforcam por anular o ensino da História: sabem que se matarem a identidade dos povos, apagam, a sua força de resistir a este imenso rolo compressor chamado globalizacao neoliberal.