
JP Morgan (http://incogman.net)
Não há dúvidas de que os acontecimentos dos últimos anos têm colocado a Banca e, sobretudo, os seus gestores como o exemplo mais consumado de maldade corporativa. Responsáveis em grande medida pela grave crise financeira que hoje ecoa pelo mundo e que nos coloca a todos na beira de uma segunda Grande Depressão de duração e extensão ainda impossíveis de antever, a Banca e os Banqueiros representam hoje todo o Mal que existe latente no sistema capitalismo (o “melhor dos sistemas possíveis” nas palavras de Agostinho da Silva) e que somente boa e ativa regulação, assim como uma classe política independente e uma população vigilante podem moderar.
A sucessão interminável de crimes, pura má gestão ou ambição desmedida por parte dos banqueiros expõe uma sociedade moralmente doente, dominada pelo lucro fácil e embriagada em prémios milionários e na segurança absoluta que “façam o que fizerem serão salvos pelos Estados”, estando o seu próprio traseiro seguro por cláusulas de rescisão generosas e juridicamente blindadas.
Que doença moral é esta de que padecem os banqueiros? Que passividade criminosa é esta dos políticos (e das populações que os elegem) que toleram esta amoralidade da Banca? Que impunidade cúmplice é esta por parte dos órgãos de Justiça? Que poder estranho e absoluto é este que o “Banco dos Bancos”, o Banco JP Morgan detém sobre os países do G20 e que têm permitido bloquear todas as tentativas de regular o caos financeiro que rege os Mercados e que está na base daquela que cada vez se parece mais com uma segunda Grande Depressão?…
Fonte:
http://economico.sapo.pt/noticias/cinco-anos-de-escandalos-na-elite-da-banca-mundial_150081.html
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