
Catalunha administrativa (http://www.infoescola.com)
Os limites administrativos atuais da Catalunha não são conformes aos da nacionalidade catalã. O País Valenciano, as Ilhas Baleares e o Rossilhão formam aquilo que é efetivamente a “Catalunha”, nação insular e transfronteiriça. Todas essas parcelas comungam do mesmo património histórico e linguístico e apresentam para o exterior uma grande homogeneidade cultural e económica. Qualquer futura solução para o problema da independência catalã deve assim incorporar de alguma forma estes territórios.
A divisão do “país catalão” serviu ao longo da História os interesses centralistas e anexadores do Estado Espanhol no conhecido lema “dividir para reinar” e o monolitismo francês que partilha com Espanha outra nação dividida: o País Basco ou Euskaria. Uma solução independentista não poderia assim ignorar esta realidade fragmentada, e particularmente a existência do Rossilhão em atual território francês. Mas esta questão não é hoje prioritária e haverá diversas soluções de compromisso para a resolver. Já a reintegração das parcelas “espanholas” da Catalunha parece mais evidente e fácil de resolver pela via referendaria ou através de um regresso automático à administração direta da Catalunha.
A prazo, parece inevitável que a Catalunha recupere a independência, mas já não parece tão certo que recupere da mesma assentada a sua integridade territorial… havendo neste segundo aspeto (mais que no primeiro) algumas hipóteses de que venhamos a presenciar um confronto violento sobre a soberania destes “países catalães” artificialmente inventados por Castela-Madrid nas últimas décadas de ocupação.
Fonte:
http://www.vilaweb.cat/media/attach/vwedts/docs/Justificacio%20de%20catalunya%20-text.pdf
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