A Rússia está a desenvolver um sistema espacial parcialmente reutilizável. O primeiro booster deste tipo deve ser testado pela primeira vez em 2020 e recebeu a designação de “Re-entry Rocket Module” (RRM), indo integrar o novo lançador espacial “Reusable Integrated Launch Vehicle” (RILV) onde fornecera impulsão ao primeiro andar.
O RRM deverá ser capaz de ser lançado pelo menos cem vezes, sendo que os seus quatro motores a combustível liquido (oxigenio líquido e metano/querosene) poderão ser usado entre 10 a 25 vezes antes de terem que ser substituídos.
A conceção teórica do RRM cabe ao Centro de Pesquisa Espacial Kkrunichev e deverá estar concluída até finais de 2013.
O sistema está a ser concebido desde o principio para ser muito redundante com a capacidade suportar a falha total de um dos motores compensando-a com o incremento da potencia dos restantes a 130%.
O custo do sistema será mantido baixo, não somente através da reutilização de boosters e de motores mas também através da utilização de componentes padrão de aviação e do recurso a componentes de outros – já existentes – foguetões sempre que tal for possível.
Ao contrário dos boosters do agora retirado Space Shuttle norte-americano o RRM vai regressar a terra voando graças a um par de asas e a um grupo de motores a reação instalados no seu nariz.
Fonte:
http://www.space.com/18046-russia-reusable-rockets-2020.html
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