“The public outrage against the government’s social security proposal would suggest that it was ill-advised from a political standpoint in a way that is all too reminiscent of Margaret Thatcher’s poll tax in the United Kingdom in 1989, which cost her so dearly politically. However, the more disturbing aspect of the proposal is that it makes very little economic sense, especially when Portugal is in a deep recession and the IMF-EU program is already forcing it to pursue a pro-cyclical fiscal policy.
The last thing that Portugal needs right now is a further meaningful reduction of aggregate demand. Yet that is precisely what this social security proposal would do. A hike of as much as 7 percentage points in employees’ social security contributions will surely lead to an immediate substantial decline in household consumer spending. This would especially be the case considering how income-constrained most Portuguese households are.”
Fonte:
Revista online The American, órgão do American Entrerprise Institute
Este segmento de texto por parte de um think thank norte-americano de direita revela um paralelismo curioso com o principio do fim de Tatcher. A TSU com efeito foi a “poll tax” de Tatcher, mas antes dela tinha já acontecido o “caso da licenciatura” de Sócrates, com o inefável Relvas.
Com efeito, Passos já não em em mãos só uma “poll tax”. Mas duas, contando com Relvas. Em termos de autoridade moral, Relvas demoliu para além de toda a razoabilidade a eficiência do Governo, porque para governar há que liderar e como ser aceite como líder quando temos exemplos como o Relvas? Passos poderia ter anulado o “efeito Relvas” se tivesse tido a coragem de afastar o seu “comissario político”. Mas não a teve e agora é tarde demais…
Paradoxalmente é devido à perda de autoridade moral de Relvas não somente na sociedade mas também no interior do próprio Governo e até em Passos Coelho que se deve esta medida pessimamente anunciada, pior pensada e absolutamente suicidaria. Relvas tem muitos e graves defeitos, mas é um político sabujo, conhecedor dos meandros internos do PSD. Sendo consultado deixaria que Passos incorresse em tão flagrante asneira?
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