
Vicente Moura (http://www.record.xl.pt)
Depois de ter sido o responsável por mais uma prestação anémica de Portugal nuns Jogos Olímpicos seria de esperar que o presidente do Comité Olímpico de Portugal, um certo Vicente Moura, se metesse debaixo de alguma pedra muito grande e de lá não saísse nas próximas duas ou três décadas. Mas não foi assim.
Este portento do desperdício – responsável pelos 14 milhões de euros que um país falido fez trocar por uma medalha de prata – vem agora propor que :
«Se queremos 10 ou 11 medalhas, rápidas, então temos de mudar de caminho. Há muitos atletas africanos que querem vir para a Europa e as medalhas aparecem. 30 por cento dos atletas da Espanha não nasceram no território, são estrangeiros»
Notável. Portanto, e se bem entendo (hão-de desculpar as minhas modestas capacidades de entendimento) este “génio” em vez de apostar no desporto escolar, na diversificação das atividades desportivas dos “grandes” clubes ou até na evidentemente necessária “desbolificação” da sociedade portuguesa, acha que o grande segredo para uma prestação olímpica no Rio de Janeiro é a importação massiva de imigrantes “desportivos”. A qualidade deste pensamento diz muito porque é que Portugal entre 906 medalhas só conseguiu uma (e mesmo assim de prata).
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