“Dois caminhos estendem-se à nossa frente, a escolha que for feita, determinara a sobrevivência ou o desaparecimento do nosso país. Por um lado estende-se o caminho da perda de soberania, com o consequente esboroar de Portugal, diluído numa Europa burocrática e cinzenta, ou numa Ibéria. Por outro, o caminho de um reerguer nacional, em que Portugal recupere independência, isto é a capacidade e autonomia de tomar decisões quanto ao seu futuro.”
João Franco
Portugal ainda existira no século XXII?
Revista Nova Águia, número oito
Não são poucos aqueles que defendem que por detrás da dita “crise da dívida soberana” se encontra um impulso – mais ou menos subterrâneo, mais ou menos intencional – para criar uma “federação europeia”, não democrática e totalmente dominada pelas elites económicas e financeiras do norte da Europa.
Ameaçando os cidadãos europeus com o Medo (do Desemprego, da Recessão, do Caos, etc) estes interesses estariam a confrontar os cidadãos, pouco a pouco, com a “inevitabilidade” da entrega dos derradeiros limites de soberania à “união” europeia. Os pretextos para este falso “federalismo” (que mais justamente deve ser chamado de “nortismo neoliberal”, porque assenta no norte da europa) estão aí, à vista de todos: um sistema fiscal único, abertura total de fronteiras, moeda única, soberanias limitadas e governos “autocráticos”, etc, etc
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