
Pegadas dos Deuses na Namibia (http://z6mag.com)
Uma das coisas que mais me espanta neste nosso mundo é… a sua capacidade para me continuar a espantar. Não há muito tempo foi a descoberta de passagens na Grande Pirâmide, pouco depois, de objetos discoides no fundo do Báltico e, agora, das estranhas “pegadas dos deus” no deserto da Namíbia e da lusófona Angola. O fenómeno – assim designado pelos indígenas – tem intrigado a comunidade científica desde a sua descoberta mas agora, um estudo recente veio trazer novas informações sobre este fenómeno comprovando que as “pegadas” se regem por um ciclo de vida que as faz aparecer e desaparecer com alguma regularidade deixando fazer crer que podemos estar perante a expressão de um organismo vivo.
O trabalho de uma equipa da Universidade da Florida, liderados por Walter Tschinkel, sobre estes círculos com entre dois a doze metros de diâmetro comprovou que no seu interior não cresce qualquer vegetação, mas que no seu limite cresce sempre vegetação alta, tipicamente mais alta que a vegetação da zona onde surge o circulo. A equipa trabalhou sobre imagens de satélite de 2004 e 2008 encontrando um ciclo regular de os faz aparecer, crescer rapidamente e depois desaparecerem de forma igualmente rápida. Os círculos de menores dimensões apresentam uma duração media de vinte e quatro anos, mas os maiores pode durar setenta e cinco até, por fim, desaparecerem
As várias hipóteses apresentadas até hoje como explicação deste fenómeno, desde fungos a colónias de térmitas não foram confirmadas por escavações no local. Resta assim (navalha de Ockam…) a de estarmos perante uma forma de vida ainda não identificada.
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