
Cimpor (http://www.construir.pt)
“A Cimpor controla 27 fábricas em doze países. Nelas trabalham 830 pessoas de 33 nacionalidades. E todo este conglomerado é controlado a partir de Lisboa.” (…) A Camargo pode exigir o desmembramento e a colocação da sede no exterior. Não havia urgência para vender a Cimpor. Borges deve esclarecer porque impôs esta solução que lesa os interesses do país.”
Nicolau Santos
Expresso, 28 de abril de 2012
impõe-se assim a pergunta: se esta privatização não conforme ao interesse público então António Borges quer servir que interesses? Os nacionais não, aparentemente, e se assim é então qual é a sanha privatizante que impele este governo para o abismo e, com ele, a República?
Se esta privatização (assim como as da REN, CTT, EDP ou TAP) servem somente interesses estrangeiros então Portugal e o seu governo têm o dever de não prosseguir nesta senda destrutiva e que – além do mais – retira ao Estado fontes de rendimento muito importantes, especialmente importantes na grave situação de emergência financeira em que vivemos.
Aparentemente temos um governo fraco, impotente para afirmar os supremos interesses nacionais contra os fitos oportunistas e egoístas das grandes multinacionais e dos países do norte da europa.
Enquanto quisermos manter a nossa dócil bovinidade, claro…
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