“O presidente da EDP, António Mexia, que foi o principal visado durante meses pelas críticas do ex-secretário de Estado, já avisou na semana passada que não vai abdicar dos compromissos de receitas previstas. “Fomos muito claros quanto ao que podemos e não podemos aceitar”.
“Nos próximos meses, o Governo promete debruçar-se também sobre a cogeração, que nos cálculos, que nos cálculos da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) representa mais de 535 milhões de euros a pagar pelos consumidores até ao final deste ano (incluindo biomassa). Em causa está à venda à rede de eletricidade produzida com base no calor gerado pelo processo industrial, por uma tarifa pré-fixada que agora deverá ser reduzida. A medida irá afetar desde grandes empresas como a Portucel, Altri e Galp, até aos pequenos produtores como as têxteis.
As renováveis são outra área que tem estado sob pressão da troika para uma alteração das tarifas: em 2012, os sobrecustos pagos nesta área (diferença entre o que se paga aos produtores e a tarifa de mercado) deverão representar um total de 759.5 milhões de euros.”
Público, 14 de março de 2012
Solução?
Nacionalize-se.
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