Um dia… Quando a situação económica cá do burgo e o desemprego assolar com menos intensidade o meu pequeno núcleo familiar (um eufemismo para dizer que a minha mulher, com dois cursos superiores e um mestrado está no desemprego há quatro anos…) então vou levar adiante um meu pequeno… Programa espacial.
Sim, leram bem: Programa Espacial Quintus. E não… Não estou a enlouquecer. Nem a fazer experiências com químicos no quintal (que não tenho) ou a lançar foguetes de combustível sólido a partir do terraço da minha senhoria (e daí…) adiante.
O plano – que realizarei um dia! – vai passar por colocar um tablet nos limites do Espaço!
Como? Perguntarão os leitores do blogue…
1. Tablet Android
O projeto começará por comprar um tablet android com um slideshow a correr de imagens do Quintus intercaladas de logótipos de empresas que queiram apoiar o projeto.
Custo estimado: menos de 400 euros (com a possibilidade de encontrar um anunciante que financie o tablet)
2. O Balão
Não existe forma de um particular – sem orçamento digno desse nome – conseguir desenhar, construir e lançar um foguetão para um voo orbital ou sub-orbital. Ponto. Mas desde a primeira fotografia da curvatura da Terra tirada por uma V-2 lançada de White Sands (EUA) que se sabe a altitudes de 35 kms estamos no limite do Espaço. E estas altitudes estão ao alcance de um balão de hélio, de dimensões razoáveis e devidamente concebido para tal. Esses balões são relativamente baratos e fáceis de adquirir. Por exemplo, em:
http://www.scientificsales.com/8246-Weather-Balloon-2000-Grams-Natural-p/8246.htm
Um Table “à prova de água”, como o http://androidtabletupdate.com/tag/waterproof-tablet/ ficará por volta dos 300 €.
2. A câmara
O lançamento do tablet não serviria de nada se o slideshow não fosse visto por ninguém… Por essa razão é preciso comprar uma câmara que resiste a condições exigentes de temperatura e humidade, com ligação USB. É o caso da http://pt.gopro.com que custará cerca de 300 euros.

Go Pro (http://www.maisbaratomaisbarato.com)
3. Falta por fim, a forma de recuperar as imagens captadas no limite do Espaço…
Há duas opções: ou se usa um telemóvel Android, especialmente resistente ou tratado para resistir às agruras de tão altas altitudes e se instala nele um desses programas anti-roubo que após ativação enviam as coordenadas GPS e fotografias do local como um destes:
http://www.thespicygadgematics.com/2011/10/free-android-apps-that-can-track-stolen.html
Ou se recorre a um destes sistemas concebidos para quem passa longos períodos de tempo no exterior e longe de toda a civilização e que envia regularmente a sua posição GPS por sms:
http://www.findmespot.eu/en/index.php?cid=102
Um sistema que capta o percurso no ar por GPS e o regista no Google Maps (após upload) poderá ser também interessante para perceber depois onde andou exatamente (em 2D) o balão… Tipo o “Os Meus Percursos” disponível gratuitamente no Android Market. Custo? Zero. Custo da câmara de “desportos radicais”? Menos de 500 euros. A tudo isto poder-se-á somar um altímetro com registo como este http://www.hexpertsystems.com/zlog/ da ZLog (menos de 80 €)
Irrealista? Irrealizável? Não. De todo! Como prova o sucesso destes entusiastas romenos, num projeto muito semelhante:
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