Quarto segmento
Daily Archives: 2012/03/13
Cabo verde está à procura de uma parceria lusófona para comprar aviões de patrulha naval

Cabo Verde (http://www.caboverde.com)
Cabo Verde tem uma extensa zona económica marítima mas nenhuns meios para a patrulhar. A cada vez mais frequente presença de arrastões chineses e sul coreanos nas aguas da Guiné-Bissau e, também, de Cabo Verde torna particularmente urgente a formação de meios aéreos e navais de patrulha das águas destes dois países lusófonos e, particularmente, de Cabo Verde. As aguas de Cabo Verde são também usadas cada vez mais frequentemente pelos narcotraficantes que usam a Nigéria e a Guiné-Bissau como plataforma intermédia para os mercados europeus.
Este país lusófono procura assim estabelecer parcerias com o Brasil ou com Portugal por forma a comprar aviões de patrulha naval. Isto mesmo admitiu o porta-voz do Conselho do Ministério da Defesa cabo-verdiano, o major António Silva Rocha, que disse brevemente o ministro Jorge Tolentino iria ao Brasil negociar a aquisição de aparelhos deste tipo ainda em 2012. A Cabo Verde vai também contactar Portugal com a mesma intenção, no quadro do grupo técnico de trabalho com o ministro de Defesa português sobre a Economia do Mar.
Estes aparelhos – provavelmente da Embraer – irão assim reunir-se aos helicópteros de origem chinesa que estão em fase final de negociação. Cabo Verde não tem recursos suficientes para adquirir sozinho estes meios e por isso está em busca de uma parceria lusófona que deverá produzir frutos ainda antes do final de 2012.
Na verdade e havendo esta e a necessidade da Guiné-Bissau e uma total ausência de meios na Guiné e escassa no Cabo Verde o bom senso mandaria que estes meios aéreos deviam ser adquiridos em comum, usados em comunhão, com o apoio logístico português (manutenção, gestão e treinamento) e material (aviões) e financeiro do Brasil. Estes poderiam ser assim os primeiros de uma verdadeira “força aérea lusófona”, rentabilizando ao máximo estes meios, garantindo negocio no Brasil (Embraer) e em Portugal (Ogma) e defendendo a soberania destes dois países lusófonos da África Ocidental aos quais se poderia depois juntar São Tomé e Príncipe, numa fase posterior.
QuidsL: A Poesia Angolana
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Pontos:
Clóvis Alberto Figueiredo (12) [Kristang, São Tomé e Príncipe, Guerra Civil em Angola, Timor-Leste, Alcácer Quibir, Cinema da Guiné-Bissau, História da Cidade de Luanda, História da Guiné-Bissau (pré-1700), Guerra Civil na Guiné-Bissau, A Guerra de Independência do Brasil, Conhece bem a CPLP?, Poesia Angolana]
Luis Brântuas (5) [Agostinho da Silva, Literatura Brasileira, Geografia de Moçambique, A Emigração em Cabo Verde, História de Macau]
Valdecio Fadrini (1): [Guerra do Paraguai]
Regulamento:
1. Todos os quids valem um ponto
2. Os Quids são lançados a qualquer momento do dia ou da noite, de qualquer dia da semana
3. Os Quids terminam quando um concorrente chegar aos 20 pontos
4. Sai vencedor do Quid o primeiro concorrente a acertar em todas as respostas
5. Cada participante só pode responder uma vez
“No período de 14 anos compreendido entre 1960 e 1973, o produto nacional teve uma variação positiva muito expressiva e ininterrupta”
“No período de 14 anos compreendido entre 1960 e 1973, o produto nacional teve uma variação positiva muito expressiva e ininterrupta. A média situou-se em 6.5% anuais (entre 1961 e 1973) e, no caso do PIB per capita, ainda foi maior: 6.7% (a variação superior do PIB per capita deve-se ao facto de a população, neste período, ter diminuído em cerca de 230 mil residentes). Quanto à inflação média, entre 1960 e 1973, foi de 6.0%.”
Portugal: Os Números
Maria João Valente Rosa e Paulo Chitas
Apesar da Guerra Colonial (que sorvia perto de 50% do orçamento do Estado), a economia portuguesa do período de pré-revolução apresentava-se num estado sadio, era autónoma e dinâmica. A inexistência de direitos laborais significativos contribuía para esse desempenho, sacrificando trabalhadores aos interesses dos empresários e construindo uma sociedade globalmente injusta. Mas temos que encaixar uma informação: as décadas mais prosperas das ultimas décadas não foram em Portugal aquelas que se seguiram à adesão europeia ou ao seu aprofundamento, mas aquelas que a precederam. Nesse período, o país viveu em ditadura, mas economicamente existia um setor produtivo forte e autónomo e uma ligação profunda aos territórios de língua portuguesa (então colónias ou “territórios ultramarinos”). Essa é a lição que devemos tirar desses negros anos (para a democracia e liberdades cívicas): Portugal registou o maior crescimento do PIB das últimas décadas “fora” da Europa, não dentro dela, como mais frequentemente se pensa.
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