
Embraer (http://aeiou.visao.pt)
A empresa aeronáutica Embraer comprou os 30% que o consórcio europeu EADS detinha nas OGMA. Com esta aquisição, a empresa brasileira passa a controlar diretamente 65% das oficinas de Alverca permanecendo os remanescentes 35% nas mãos do governo português.
Segundo o presidente da Embraer, Luiz Carlos Aguiar, “este investimento adicional em Portugal irá reforçar a parceria estratégica entre o Brasil e a União Europeia.”
O investimento brasileiro preenche assim o lugar deixado vago pelos europeus, que continuam a desinvestir de Portugal a ritmo acelerado sendo substituídos por angolanos, brasileiros e chineses. A operação de uma das empresas mais estratégicas para a economia portuguesa fica assim assegurada e o seu papel no desenvolvimento e construção do novo transportador militar da Embraer consolidado, já que a EADS tem o seu próprio projeto concorrente, o A400M.
Fonte:
http://www.spacewar.com/reports/Brazils_Embraer_buys_EADS_share_of_Portugals_OGMA_999.html
CP
uma pergunta intimista:
de 0-20 QUANTO prazer sentiste ao escrever a frase “O investimento brasileiro preenche assim o lugar deixado vago pelos europeus, que continuam a desinvestir de Portugal a ritmo acelerado sendo substituídos por angolanos, brasileiros e chineses. “???
😈
já agora, o KC-390 e o A400-M não são concorrentes, são classes diferentes, capacidades diferentes.
21…
Sabes bem o que penso dos germanos… 🙂
Sim, ha grandes diferencas, mas sao ambos avioes de transporte e a substituicao de um por outro nao é impensavel por parte de quem tenha em curso programas de reequipamento desse genero, como Portugal prova alias, ja que precisamente passou do a400 para o 130j e daqui para o KC…
CP
tou-te a ver…
então para ti é melhor chineses e angolanos (déspotas, anti-liberdade, anti-ambiente, anti-biodiversidade, anti tudo, corruptos, cleptocráticos, exploradores do seu semelhante) que usam as riquezas dos seus povos e investirem em nome “de um governo” em vez dos alemães, que tem disponibilizado durante décadas dinheiro para nos desenvolvermos, que investiram como ninguém em Portugal, um colosso social e democrático, onde a lei funciona, onde há um processo e um projecto civilizacional, representando o dinamismo e a cultura de excelência do sector privado???
hummm, vou ter que mudar a ideia que tenho de ti… parece que és como o Luis do Algarva, gostas é de choldra… 😈
P.S. – os brasileiros ficaram propositadamente de fora, ficam numa classe à parte, ou melhor, ficam mais posicionados à minha visão dos alemães, por isso não me oponho à vinda deles, pelo contrário.
Ah bom! Ao menos isso.
Sabes o que penso: empresas portuguesas em maos portuguesas. E acredito tambem que cedo ou tarde havera que fazer nacionalizacoes por forma a recuperar soberania economica.
Quanto ao capital lusofono (angolano e brasileiro) abro-lhe uma excepcao porque acredito de forma coerente na convergencia lusofona, em todos os dominios, sem excluir o economico, por forma a potencia a constituicao de uma uniao lusofona futura.
CP,
se eu fosse um Português, odiaria ver as OGMA seja nas mãos da Embraer, seja nas mãos da EADS. Mesmo que fosse uma empresa norte-americana, ou japonesa, ou chinesa. Se eu fosse Português, eu desejaria uma indústria aeronáutica 100% portuguesa. Ou mais de uma. Porém, não defenderia o mercado português fechado para empresas estrangeiras. Mas na era FHC nos anos 90, chegou a me provocar angústia ver empresas brasileiras serem simplesmente compradas e se tornando filiais de multinacionais estrangerias. Exemplo, o Banespa paulista que se tornou Santander, o Bamerindus paranaense que se tornou HSBC. Eu não sou contra privatizações desde que estrangeiros não predominem sobre os nacionais. Como Brasileiro, fico contente que a Embraer tenha comprado a parte da EADS e esteja com 65% das ações das OGMA. Mas se a crise global se agravar? E se a Embraer decidir demitir trabalhadores portugueses da OGMA? Eu não comemoraria tanto assim a compra da parte da EADS na OGMA pela Embraer, se eu estivesse no seu lugar. Eu, um simples Brasileiro, tenho pena dos Portugueses, dos Gregos… mas os donos do poder econômico mundial não têm. Nem de vocês, e nem de nós. Eu não sou comunista e considero o comunismo doutrina de ignorantes. Mas o capitalismo plenamente livre, sem ser moderado por regras de moralidade, é simplesmente nojento, asqueroso, chega a dar ânsia de vômito.
Obviamente que concordo… Se “eu mandasse”, nacionalizava todo o capital estrangeiro e todas as empresas (e bancos) estrangeiros em Portugal, refocava a economia para as producoes de substituicao, restaurava a soberania monetaria e economica e repunha as barreiras alfandegarias.
Mas isso sou eu a pensar…
No mundo real, prefiro ver a eads a sair e a embraer a reforcar do que ver as OGMA a falirem por descapitalizacao ou falta de tesouraria…
Venho por este meio apelar ao boicote aos produtos da EMBRAER, por esta ter vindo investir em Portugal, quando se sabe que milhões de brasileiros vivem na miséria. Enquanto os seus conterrâneos passam fome todos os dias e morrem devido à falta de um sistema judicial decente, os hipócritas da EMBRAER vêm investir em Portugal como forma de abrir as portas do mercado europeu e assim encherem ainda mais os seus bolsos corruptos.
😀
ai o malandro!!!
só que o boicote não pode partir de um Lusitano (era o mesmo que um holandês queixar-se do cabotinismo do Sr.Alexandre), tem de partir dos brasileiros.
e isto se os executivos de topo da Embraer andaram a ensinar ao Lula, à Dilma e ao povo brasileiro como deviam comportar-se.
e além demais a Embraer também vai beneficiar da experiência e capacidades dos portugueses, o mesmo não podem os portugueses dizer dos holandeses sobre da fuga do Sr.Alexandre I O Cabotino, para a lá. ou podem, Lusitan???
Apenas quero mostrar que nao podem haver dois pesos e duas medidas quando as nossas empresas actuam no estrangeiro e quando as estrangeiras actuam em Portugal. E ja por mais duma vez disse que nao se pode confundir o empresario com a empresa. E se calhar os holandeses beneficiam mais com a “fuga” do que nos alguma vez viremos a beneficiar com a Embraer em Portugal.
Lusitan
“se calhar”…
mas a Jerónimo Martins não está a actuar na Holanda, apenas fugiu para ter um regime fiscal mais favorável e para ter acesso a melhores condições financeiras.
não está a criar riqueza como a Embraer, não está a investir, apenas está a aumentar os lucros dos seus donos e accionistas, é mais uma vez o factor capital a sobrepor-se ao factor trabalho.
está muito mal demonstrada essa ideia… 😉
Os holandeses beneficiam com os impostos que o Pingo Doce vai passar a pagar lá e que antes eram pagos em Portugal. A sua vantagem (a troco de nada) é clara. No caso da Embraer é diverso: com os lucros gerados (tambem) em Portugal ganham os accionistas, maioritariamente brasileiros.
és um brincalhao… A Embraer cria muito emprego no Brasil, nao encerra fabricas para as abrir na China ou em Portugal… Como fizeram a Renault e a Opel em Portugal.