
NavPol (http://www.naval.com.br)
A construção do primeiro (e único)Navio Polivalente Logístico (NavPol) para a Marinha Portuguesa já foi enviado pelos estaleiros alemães da HDW para os ENVC de Viana do Castelo enquanto uma das contrapartidas acordadas para a aquisição dos dois submarinos e avaliada em 15 milhões de euros, mas sabe-se que não existem datas para o começo da construção do NavPol.
O arranque está suspenso por causa de falta de financiamento, não se sabendo quando será possível reunir os 230 milhões de euros necessários. Mas em 2012 não o será certamente já que tal verba não foi inscrita no OGE2012.
Existe um contrato, assinado em 2005 entre o Ministério da Defesa e os ENVC que previa a construção do NavPol, mas que nunca levou a uma adjudicação formal. O contrato foi entretanto prorrogado “sine die”.
O NavPol quando for construído terá 162 metros de comprimento e 150 tripulantes e a capacidade para transportas 162 militares. Será capaz de apoiar forças militares no estrangeiro e de assistir em operações humanitárias, graças também a um hospital embarcado com mais de 400 metros quadrados. O NavPol pode transportar até 6 helicópteros e um hangar de 510 metros quadrados e um convés de voo de 1300 metros, 5 lanchas de desembarque, 53 botes pneumáticos e 22 viaturas ligeiras. O navio terá uma velocidade máxima de 19 nos e uma autonomia de seis mil milhas náuticas transportando alimentos e agua suficientes para 30 dias.
Portugal é um país global, com interesses à escala global (muito ao inverso de quase todas as pequenas e medias potencias europeias) e com uma ligação muito próxima aos países da CPLP e a pertença na NATO o país tem que ter capacidade própria para projetar poder militar e enviar ajuda humanitária a qualquer ponto do globo. Um NavPol, com uma pequena escolta de uma ou duas fragatas pode representar um auxilio determinante a um Estado lusófono em apuros e ser uma ferramenta de afirmação de soberania sobre a nossa extensa e rica zona económica exclusiva. Trata-se assim de um projeto estratégico para Portugal, essencial para realizarmos a transferência de tecnologia que possa capacitar os estaleiros de Viana do Castelo para executarem projetos mais complexos e até para que se possa assegurar a sobrevivência do ultimo grande estaleiro naval português.
Qunado houver dinheiro e se nessa altura ainda existir um estaleiro com capacidade de construção em Portugal…
Tem que existir. Se o Estado deixar morrer os ENVC estará a cometer um erro de proporcoes historicas.
É uma nau naufragando…Estão querendo uma projeção em que países como os países escandinavos sequer tem. Não é muita pretenção não? Ainda acho que um plano envolvendo, Brasil, Argentina, Chile e Portugal e outros países, como Coréia do Sul e Suécia seria melhor para o desenvolemento industrial do Brasil do que ficar fazendo acordos com outras nações.