Segundo dados recentemente conhecidos, o montante total do investimento direto estrangeiro no Brasil – sob a forma de participação de capital – cresceu de 162 mil milhões de USDs em 2005 para 579 mil milhões, no ano passado, num notável crescimento de 256%. O valor do investimento estrangeiro direto no Brasil, em 2010, corresponderia assim a 30.8% do PIB deste país lusófono.
O Banco Central do Brasil reconhece que existe neste crescimento um certo empolamento resultante de uma alteração de critérios deste estudo que é realizado a cada cinco anos, e que foi imperativo aplicar por forma a que se passasse a usar no Brasil o padrão estatístico internacional.
Este estudo da autoridade monetária brasileira clarifica também mais do que o anterior a origem dos capitais que afluem ao país. Se antes muitos capitais apareciam como tendo vindo de regiões financeiramente opacas, como os Parai sos Fiscais ou de Estados que oferecem grande vantagens ao capital estrangeiro, como a Suécia ou a Holanda, agora é possível identificar a origem real dos investimentos, mesmo quando se recorrem a investidores intermédios.
Segundo este estudo, o maior investidor imediato é a Holanda, com 162 mil milhões de USDs, seguindo-se os EUA (70 mil milhões). Na lista de investidores finais, contudo, a Holanda cai para a 12a posição, o que mostra a carateristica indireta dos investimentos desta origem.
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