
MIlitares guineenses (www.africanidade.com)
O ministro da Defesa da Guiné-Bissau apelou aos restantes países da CPLP que apoiassem financeiramente o importante processo de reforma do exército guineense. O apelo de Baciro Djá foi feito no contexto da passagem antecipada à reforma de um grupo de militares, um processo que está a ser travado pelo esgotamento do Fundo de Pensões, contendo hoje pouco mais de meio milhão de dólares dos 63 milhões que se estimam necessários para os próximos cinco anos.
Sem a reforma desses militares (a maioria diretamente envolvidos em golpes militares e no narcotráfico) não será possível recrutar novos militar e purgar as forças armadas guineenses dos maus elementos que hoje as desprestigiam aos olhos dos cidadãos da Guiné e da comunidade lusófona e internacional.
A estabilização militar e de segurança da Guiné-Bissau é crucial para o desenvolvimento deste conturbado país lusófono. A presença de meio milhar de militares angolanos em missão de observação e treino das forças locais foi muito bem percepcionada pelas populações locais, como pude constatar eu próprio quando estive em Bissau em março de 2011, mas agora é preciso dar o passo seguinte e excluir do exercito os elementos mais turbulentos, indisciplinados e corruptos das suas hostes. E para isso – dada a pobreza endémica do Estado guineense – a comunidade lusófona tem o dever moral e o imperativo de consciência de contribuir.
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=544925
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