Uma das primeiras posições públicas do MIL defendia em 2001 a constituição de uma “Força Lusófona de Manutenção de Paz”. A ideia, então absolutamente original e pioneira, não foi inconsequente e mais de dez anos depois (porque esse é o ritmo das decisões na CPLP) começa a ter, finalmente, ecos institucionais.
O assunto foi um dos principais temas abordados na ilha do Sal, em Cabo Verde numa reunião dos ministros da Defesa dos países da Comunidade Lusófona. Este propósito, Aguiar Branco, o ministro português da Defesa diria que “a transcontinentalidade do espaço da CPLP é um obstáculo à criação de uma força de manutenção de paz conjunta, mas é importante avançar depressa mas sem ser à pressa com sinergias comuns pelo menos nas intervenções de caráter humanitário.”
Uma força humanitária permanente agregando unidades militares e componentes de ajuda humanitária de emergência, com capacidade global de atuação e beneficiando do caráter transcontinental da CPLP aumentaria a visibilidade e importância internacional da CPLP. A força poderia intervir nas maiores crises humanitárias internacionais dentro e fora do espaço CPLP, com grande benefício para as populações afetadas e multiplicando a relevância diplomática dos países que a constituem.
Já assinou a Petição MIL “Por uma força lusófona de manutenção de paz“?
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=544889
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