
Merritt Ruhlen (www.syncopatedprod.com)
Uma das maiores questões da paleolinguística é a de saber qual foi a “mãe de todas as línguas” e como seria esta língua. Desde à algum tempo que se sabe que palavras como “ma” (mãe) e “i” para denota proximidade do orador, “ku” (quem), “pal” (dois), “boko” (braço), “sum” (cabelo), entre outras pertencem aos chamados “cognatos globais” estariam já presentes nessa proto-língua.
A linguística atual acredita que esta proto-língua era usada à cerca de 50 mil anos atrás, mas além dos cognatos do parágrafo anterior e de mais alguma mão cheia de outros pouco mais se sabia. Até agora.
Dois investigadores norte-americanos, Merritt Ruhlen e Murray Gell-Mann agruparam mais de 220 línguas pela forma como usam sons semelhantes para designar objetos e conceitos identicos. Os dois investigadores tambem concluiram que as línguas com a construcao sujeito-verbo-objeto (por exemplo, “tu-viste-oceu”) estão ligadas geneticamente umas às outras, e que, consequentemente, a língua original das línguas atuais também seguia essa construção.
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