A chamada “crise do Euro” não dá sinais de abrandar. Depois de terem dito que com o “resgate” da Irlanda tudo estava contido. Depois de nos terem dito que depois da Grécia tudo estava resolvido. Depois de nos terem dito que depois do “resgate-furto” de Portugal estaria tudo – de certeza – resolvido. Afinal de contas e confirmando os rumores que davam como certa a reestruturação da dívida grega eis que se vem a saber (e dando credibilidade a todos os rumores) que a Grécia vai mesmo precisar de um “reforço” do pacote europeu/FMI de “ajuda-saque”.
Esta evidencia decorre do reconhecimento de que a Grécia não tem condições para voltar ao mercado da dívida já em 2013 conforme anteviam os planeadores europeus. Os “mercados” continuam a suspeitar da incapacidade grega para honrar os seus compromissos a longo prazo e materializam essa desconfiança em juros altíssimos: em suma o pacote de “ajuda” não cumpriu o seu maior objetivo que era o de “acalmar” os mercados por via de uma severa punição aos países periféricos, que contraísse radicalmente a sua despesa pública e os fizesse retornar ao Mercado.
Os Mercados não confiam na capacidade grega para honrar os seus compromissos porque depois da intervenção do FMI e do FEEF a dívida pública grega não para de subir chegando em 2012 a uns notáveis 150% do PIB quando em 2010 era de 115%.
Não é claro o que a Europa pode fazer para ajudar a Grécia e sobretudo se o quer fazer de forma real e substantiva sem criar novamente condições para agravar ainda mais a sua situação, tornando inevitável a bancarrota ou a reestruturação da dívida e a consequente saída do euro. Algo é certo: se o que for feito for unicamente pela via da contenção orçamental e do aumento de impostos, a Grécia mergulhará ainda mais profundamente na Recessão e com ela, na redução da capacidade de captação de impostos e num desequilíbrio orçamental ainda mais profundo.
Para se enterrar mais, é claro, pois esse é o objectivo inconfesso do FMI. Todas as «medidas» são claramente contraproducentes, exactamente o inverso do que se deveria fazer, tornando claro o objectivo de asfixiar economicamente os países, para os tornar «protectorados» da banca global. O espantoso é que quase ninguém fala nisto…
Da Banca e dos paises que a ela estao ligados (via especuladores e multinacionais): os paises do norte.
A agressao deste “pacote de ajuda” ‘e clara e visa destruir a nossa soberania nacional. Mas ninguem se rala nem se parece importar. Ate um dia.
Sim, e mt outros países da UE..Sds.
Todos. Mesmo a arrogante Alemanha e a sua amiga Franca tem dividas publicas que em percentagem do pib sao superiores ‘a de Portugal!