Talvez se recordem que recentemente o Parlamento chumbou a possibilidade de os médicos passarem receitas por princípio ativo. Tal medida permitiria poupar aos cofres do Estado mais de 300 milhões de euros por ano para os cidadãos e pelo menos 100 milhões ao Ministério da Saúde.
Porque é que os deputados do bi-partido foram então contra uma medida que iria aumentar o consumo de genéricos? Porque as farmacêuticas os têm usado todas as suas mais eficazes formas de lobbying, porque os médicos (sobretudo) continuam a não passar receitas por princípio ativo e a preferirem as marcas.
Se os grandes partidos e se a maioria dos médicos não sabem ter em conta o legítimo interesse nacional e dos doentes, então cabe aos cidadãos fazerem pressão sobre os seus clínicos por forma a que estes lhes receitem genéricos. Perguntem porque não o fazem. Convidem-nos a fazê-lo e insistam. São os vossos bolsos pessoais e os de todos (os impostos) que estão em causa. E enviem mensagens de correio eletrónico aos grupos parlamentares do PS e do PSD para que alterem a sua conduta…
O muito ambicioso projeto britânico para lançar cargas úteis para órbita em menos de dez anos vai ter que ultrapassar uma fase crucial já em junho deste ano com um teste real ao seu sistema de propulsão. O Skylon será capaz de descolar e aterrar horizontalmente e é o produto do desenvolvimento da empresa britânica Reaction Engines Ltd com fundos unicamente privados.
Em junho, a Reaction Engines vai realizar um teste crucial ao seu revolucionário motor híbrido reação/foguete e depende do sucesso deste teste o apoio que os financiadores poderão dar (ou não) ao projeto.
O Skylon é uma evolução direta do conceito Hotol, proposto por investigadores britânicos na década de 80. O avião espacial deverá ser totalmente reutilizável, ser capaz de descolar e aterrar como um avião normal. Terá 84 metros de comprimentos e quando completamente carregado (de carga e combustível) deverá pesar 303 toneladas. Dimensões muito notáveis, quando comparadas com qualquer nave espacial jamais construída, mesmo quando comparada com o Space Shuttle. O veículo deverá ser capaz de transportar até 11.3 toneladas de carga útil, mas modelos futuros poderão levar ainda mais longe esta capacidade.
Este avião espacial será capaz de reduzir drasticamente os custos de lançamento para o Espaço, assim como tempo necessário para colocar uma carga útil em órbita, já que cada Skylon deverá apenas precisar de 48 horas para ficar próximo para o voo seguinte.
As primeiras versões do Skylon foram concebidas apenas para carga, mas a empresa construtora antecipa ser possível fazer transportar até 30 passageiros apenas através de alterações mínimas.
O Skylon não vai exigir foguetões externos para chegar ao Espaço (como os Shuttles soviético ou norte-americano) confiando para tal apenas no seu motor híbrido jato-foguete de nome SABRE que usa hidrogénio e oxigénio, no modo jato enquanto o veículo estiver na atmosfera, no modo foguete quando sair dela. É neste tipo radicalmente revolucionário de motor que assenta o “segredo” do Skylon já que o modo de funcionamento vai permitir evitar ter que transportar oxigénio em tanques, poupando assim em custos e massa. Obviamente, sendo uma tecnologia completamente nova e totalmente diferente de tudo o que existe atualmente acarreta uma série de desafios técnicos que têm que ser ultrapassados… Mas que a serem colocarão o Reino Unido na vanguarda da exploração espacial e que abrirão as portas do Espaço à humanidade de uma forma radicalmente nova.
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