Estas “ajudas” do FMI e do FEEF cheiram mal. Muito mal, mesmo. As palavras judiciosamente escolhidas pelos “media” europeus e que os órgãos de comunicação : “ajuda” e “resgate” nada têm a ver com o autêntico saque que os barões do FMI e os ainda mais ávidos europeus do norte estão a preparar contra Portugal.
Não duvidemos: se o FMI é forçado a rever em alta a sua previsão de lucros para 2011 tal deve-se ao inesperado benefício astronómico que produziram as “ajudas” que o FMI concedeu à Grécia e à Irlanda. Agora, o FMI espera encaixar 524 milhões de dólares. E como a parcela do FMI é de apenas um terço nestas operações isso significa que os arrogantes finlandeses, austríacos, alemães e holandeses que tanto têm defendido uma “intervenção severa” que “ensine” os portugueses a “portarem-se bem” vão encaixar muito mais do dobro deste valor, em lucros! E ainda nem começaram sequer a saquear também Portugal!
Com efeito, Portugal arrisca-se a ser um grande contribuinte para os lucros do FMI e dos países do FEEF: A “ajuda” à Irlanda foi de 22.5 mil milhões. A “ajuda” à Grécia de 30 mil milhões e de Portugal, fala-se de algo entre os 70 e os 80 mil milhões. Ora se o juro do FMI é de 3.3% para a Grécia e de 4% para a Irlanda e se o do FEEF europeu de 5.8%, se este empresta dois terços do capital não é difícil especular que os europeus do norte vão receber com este “resgate” a Portugal entre mil milhões a mil milhões e meio de euros só em lucros! Assim vale a pena “ajudar”, hem, palhaços! (palhaços somos nós que ainda não exigimos a saída da UE e declarámos a bancarrota).
Fonte:
http://economico.sapo.pt/noticias/resgates-a-grecia-e-irlanda-impulsionam-contas-do-fmi_116601.html
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