“Desde a apresentação do relatório do CATO Institute o interesse pelo chamado “Modelo Português” tomou uma dimensão avassaladora; há vários trabalhos científicos que o aprofundam; trabalhos dos media de todo o mundo (BBC, CNBC, Reuters, Washington Port, The Boston Globe, jornais, rádios e televisões da América do Norte, América Latina, Austrália, Ásia…).”
(…)
“Em todos estes contactos, enfatizámos que o nexo de causalidade entre a descriminalização e os resultados obtidos não está estabelecido; o que dizemos a todos os que nos visitam é que os resultados vêm do pacote completo, não apenas da descriminalização!”
(…)
“O número de consumidores problemáticos reduziu para metade; há um número recorde de toxicodependentes em tratamento, sendo hoje difícil encontrar alguém que não tenha já estado em contacto com o sistema; há uma diminuição enorme de consumidores por via injectável; o contingente dos utilizadores de drogas já não é o mais representado nos números totais da infecção pelo VIH; há uma diminuição da experimentação de todas as drogas entre os mais jovens e do uso recente em todos os grupos etários”.
João Castel-Branco Goulão
Presidente do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência
Sol 18 de fevereiro de 2011
Num país onde as razões para dizer mal e ficar deprimido logo depois são – infelizmente – muito comuns é sempre bom dar boas notícias… E não tenho pudor em listar as áreas em que as coisas têm corrido bem:
O aumento notável da produção científica nacional,
Os índices internacionais de Inovação,
O Governo Eletrónico,
O e-escolas e o e-escolinhas
As energias renováveis
O aumento dos índices de inovação e…
O combate à Toxicodependência
Em todas estas áreas Portugal tem servido de exemplo em diversos “case study” internacionais. A esta lista – notável – somamos ainda os baixos índices de mortalidade natal (inferiores aos de muitos países Desenvolvidos) e o de Transplantes. Portugal faz bem. E faz até muito bem em áreas tão críticas como estas e no combate à Toxicodependência, um flagelo que tem ameaçado as sociedades mais desenvolvidas e que as ameaça destruir.
Animemo-nos, portanto, e reconheçamos aquilo que tem corrido bem numa nota positiva que aqui fica e que ilustra a propósito da Toxicodependência que podemos também replicar este sucesso noutras áreas, assim saibamos identificar e seguir estratégias corretas e abandonar aquele pernicioso e suicidário rumo da Tercialização da economia onde – nos idos de 80 e 90 – sucessivos governos do bipartido PS-PSD nos quiseram enclausurar.
Comentários Recentes