
Exército Afegão (http://www.topnews.in)
Se a NATO quer mesmo deixar o cenário afegão de uma forma que deixe uma sensação que não possa ser confundida com um sentimento de derrota que possa ser capitalizado e explorado pelos islamitas radicais tem que construir um exército afegão forte, eficaz e suficientemente credível que o substitua quando as forças internacionais retirarem.
A “afeganização” da guerra é assim essencial, não só para que se alcancem os objetivos da intervenção mas para que o país alcance os níveis mínimos de segurança que são necessários para o desenvolvimento económico e social do país.
Desde 2009, o exército afegão cresceu 56% tendo atualmente cerca de 50 mil homens, dos quais 23 mil estão em diversos níveis de treinamento, atualmente. O recrutamento é estável, motivado pelos recentes aumentos de salários e pelo reforço sensível do equipamento e armamento disponíveis. Há sinais encorajadores de que o objetivo de ter um exército capaz de assumir sozinho a luta contra os talibãs em 2014 possa ser alcançado e os mais de 40 mil militares da Coligação possam deixar o país, deixando para trás algo que nunca existiu no Afeganistão: um Estado central forte e eficaz e não uma manta de retalhos governada por senhores da guerra locais mais ou menos dependentes do narco-tráfico. Ou não.
Fonte:
http://www.defencetalk.com/afghan-forces-expand-increase-capabilities-32446/
Vão sonhando EUA E OTAN… como dizem, vizança e um prato que se come frio.
Pelo andar da carruagem, não resta dúvida que a derrota é algo claro e cristalino, só não vê quer não quer. Por todas suas atrocidades, mentiras e jogos de poder, manipulação com chavões do tipo levar ao povo afegão liberdade, democracia o preço ainda vai ser cobrado.
Derrota é pouco para os invasores do Afeganistão.
Isso não foi possível com os soviéticos e nem com os americanos no Vietnam. E duvido que agora venha a ser.