O falhanço recente da sonda japonesa Akatsuki em conseguir colocar-se na orbita de Vénus está a levar a uma reavaliação de todo o programa espacial nipónico.
Este falhanço com a Akatsuki em Vénus, segue-se à outra única tentativa nipónica para colocar em orbita uma sonda espacial, a Nozomi, que em 2003 também não conseguiu entrar em órbita de Marte.
O problema com a Akatsuki consistiu na incapacidade da sonda de 300 milhões de dólares em usar os seus foguetes de travagem durante os 12 minutos necessários para entrar em órbita de Vénus, já que funcionaram apenas durante dois minutos e meio. Segundo os sensores na Akatsuki uma quebra de pressão na linha de combustível terá sido a responsável pela interrupção do impulso. A causa desta quebra de pressão é desconhecida.
A próxima tentativa japonesa tem que ser mais conservadora de forma a garantir o sucesso até hoje não alcançado com uma sonda interplanetária. E isto vai influenciar a concepção da próxima sonda japonesa, desta feita para Marte: em vez de uma missão ambiciosa, esta poderá ser bem mais pequena, procurando levar um pequeno lander, ou um pequeno rover até ao solo do Planeta Vermelho e não a missão de grande escala que já se começava a antecipar nos corredores da JAXA, a agência espacial japonesa.
Fonte:
http://www.space-travel.com/reports/Japan_re-thinking_space_plans_999.html
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