A Via Lusófona http://www.portoeditora.pt
“A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo. Agostinho da Silva
Os anti-fascistas arrancam os auto-colantes do MIL espalhados pelas ruas (pela nossa valorização da ideia de Pátria?)
Os fascistas fustigam-nos na blogoesfera (pela nossa defesa de um Portugal lusofonamente mestiço?);
Só podemos estar no caminho certo…”
A Via Lusófona
Renato Epifânio
A separacao clássica Esquerda-Direita. A crescente incapacidade para distinguir a ação governativa dos dois grandes partidos do espetro partidocrata nacional: o bi-partido PS e PSD apontam nesse mesmo sentido: o discurso e a ação desses dois partidos, precisamente os dois maiores partidos da Esquerda e da Direita são indistinguíveis e o discurso pragmático e tecnicista é hoje maioritário nas suas intervenções públicas em relação aos temas mais marcadamente “políticos”.
A dicotomia Esquerda-Direita está esgotada, decerto, pelo desvio tecnicista do discurso partidário atual. Esvaziados de propostas e estratégias realmente divergentes, os grandes partidos limitam-se a esgrimir com fulanos: exibindo aqueles seus líderes que alegam estarem melhor preparados (pelo seu carisma ou pela sua experiência empresarial) para lidarem com as ordens recebidas do centro de poder efetivo: Bruxelas, distinguindo-se assim apenas estes Partidos pela eficácia com que vão cumprindo os ditames do norte da Europa.
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