No século XVI surgiriam duas Irmandades Dos Homens Negros em Portugal, uma em Lisboa e outra em Lagos. Na altura 10% da população portuguesa era constituída por escravos africanos, segundo o historiador Cristóvão de Oliveira.
Esta mesma percentagem surge mais tarde, em pleno século XIX aquando da visita de Lord Byron a Portugal e hoje, não estará muito longe da verdade, se à população urbana da capital se somar a população migrante dos subúrbios. Portugal sempre soube, portanto, integrar demográfica e culturalmente estas populações de origem africana, porque não seria assim capaz de o tornar a fazer hoje em dia? O fenómeno migratório está aliás gravado bem fundo na própria forma portuguesa de estar no mundo, onde os casamentos mistos foram fundamentais para a sobrevivência durante quase meio milénio da presença portuguesa no oriente e em África. Portugal tem também sido ao longo de toda a História europeia um dos maiores fornecedores de correntes migratórias do globo havendo hoje qualquer coisa como 5 milhões de portugueses no exterior, ou seja, um terço da população nacional…
Perante tal condição migratória, perante um problema demográfico nunca satisfatoriamente endereçado pelo regime democrático, e que se traduz numa das taxas de substituição demográfica mais baixas do mundo: 1.3 filhos por casal, quando essa taxa devia ascender a pelo menos 2.1 para que a população se pudesse manter aos mesmo níveis que os atuais. Perante tal bem sucedido passado de integração – pela via da miscigenação – porque haveremos hoje de temer os fenómenos imigratórios atuais? Aliás, tendo em conta o aspecto migrante da própria portugalidade, como rejeitar a imigração, sobretudo num grave contexto, não apenas de estagnação, mas até de recuo demográfico?
Essa queda na taxa de natalidade, pelo exposto acima, demonstra o qto existe de preconceito, o desconhecimento do outro.Quem ganhou com os casamentos mistos foi nosso Portugal , q se olhe , o passado p se posicionarem melhor no presente. E acima de td ,invistam na educação, sem perder a estória do n povo. Sds.
“integrar” escravos na sociedade? Uma manipulaçãozita histórica.
Será esse a solução para a crise? O que não se poupava em ordenados…
Quando a escravidão foi abolida em Portugal ?
No Brasil ela continuou após a independência do país em 1822, e só foi abolida em 1888, as vesperas da Proclamação da Republica Brasileira, ocorrida em 1889.
No Brasil, a mistura de raças foi muito grande, e mulatos representam mais de 50% da população, principalmente em áreas das antigas capitais do Brasil: Salvador (cujo o indice chega a mais de 80%) e no Rio de Janeiro.
Os Estados brasileiros mais ao sul do país, são os mais brancos. Foram lá que Poloneses, lituanos, e principalmente italiano e alemães preferiram imigrar. Também pesou o clima, mas frio e europeu.
«Primeiro, Cristóvão Rodrigues d’ Oliveira não pode de forma alguma ser considerado um historiador. Como o próprio relata na sua obra de 1551 era simplesmente o guarda-roupa de D. Fernando, Arcebispo de Lisboa e capelão- mor de D. João III, (…) Este autor, que nem cronista era, quantifica a população de Lisboa em 100.000 almas nas quais entram 9.950 escravos (Ibidem, p. 101). Segundo este ensaio estatístico, que é um elemento útil mas a que não se pode atribuir a fiabilidade de um censo, trata-se efectivamente de cerca de 10 por cento de escravos mas da população de Lisboa e não da população portuguesa, como é dito no texto. Situação que é significativamente diferente, pois se para Lisboa, capital do Império, principal porto de entrada e de saída das embarcações para os mais variados locais, poderá ser plausível admitir que contasse entre os seus habitantes com cerca de 9.950 escravos, esta realidade não é de forma alguma transponível para o resto do país, onde o número de escravos era muito inferior, pois não havia de forma alguma a circulação de pessoas e bens que marcavam a capital de Portugal.»
daqui
http://www2.iict.pt/?idc=102&idi=12921
Pelo que percebi o artigo exalta a capacidade histórica do português de se conectar e interagir com o que lhe é diferente, E que cada vez mais está possibilidade fica mais acentuada, segunda as próprias estatísticas de imigrações. Certo?
No Brasil o critério cor da pele ou características não indicam totalmente a origem, é uma questão muito complexa:
http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/3/dna_do_carioca_da_gema_e_europeu_678
http://www.icb.ufmg.br/lbem/reportagens/potugalia-genetica.html
O artigo é uma manipulação da verdade histórica. Portugal era um país esclavagista. Existiam em Portugal muitos escravos, a dada altura cerca de 10% da população de Lisboa eram escravos. Mas eles não estavam integrados na sociedade. Eles eram mão-de-obra forçada. É quase como dizer que os Estados da confederação da Guerra Civil Americana estavam a combater para manter a integração da população negra na sociedade. Eles equivaliam na altura a electrodomésticos, a máquinas de trabalho pesado. Ora eu não integro o meu electrodoméstico na sociedade. Este artigo chega a ser um atentado ao sofrimento da população escrava. Mas isso é apenas a minha opinião.
Havia de certeza muito mais escravos do que os simples 10% em lisboa e mesmo no resto do paìs.Não se constroi um pelorinho em aldeias tão remotas como proença a velha para meia duzias de escravos.Agora também é verdade que houve uma grande mistura entre brancos e escravos consentida ou não essa mistura é uma realidade comprovada no nosso ADN.Essa mesma mistura levou a que Portugal fosse o primeiro pais a abulir a escravatura e mesmo a pena de morte.Outra diferencia é que Portugal teria por certo mais aberto a tal mistura por ter tambem uma população menor que outros paises.A minha avó tinha o cabelo com carapinha e era branca e nunca teve em africa e era de monsanto baira baixa.