
Fernando Nobre (http://www.aulamagna.pt)
“A gravíssima e profunda crise financeira (com tremendo impacto na economia global e efeitos ainda por avaliar no campo laboral, social e político) tem a sua génese numa aguda alteração negativa do padrão ético dos gestores financeiros e da demissão irresponsável (ou da incompetência ou da falta de meios técnicos e humanos) dos reguladores dos bancos centrais e de certos governantes subservientes aos interesses da alta finança, anónima e vampírica, por vezes organizada à semelhança dos cartéis mafiosos.”
Fernando Nobre, Humanidade
Com efeito, mais do que um problema de Leis ou da pífia e incompetente sua aplicação, a presente (e agora, renovada) recessão global radica antes do mais numa erosão dos valores morais que deveriam reger os empresários e homens mais ricos do globo e que, pelo contrário, pela sua omissão, os transformou em monstros egóticos e centrípetos. De onde vem esta falta de valores? Da multiplicação de filhos de pais solteiros que hoje ascendem a posições de mando, sem terem conhecido contextos familiares emocionalmente equilibrados? Da falência das Escolas enquanto formadoras para a Cidadania e não somente para transitórias e eternamente desatualizadas competências técnicas? Esta imoralidade será fruto do cúmplice papel dos Media que propagam exemplos de consumismo estéril e do “sucesso” destes novos ricos? Como quebrar este círculo vicioso de falta de virtude cívica e social? Pela via do exemplo moral e frutificando como aquele que pela sua própria vida nos deu o Dr. Fernando Nobre, elegendo-o Presidente da República em janeiro de 2011 e não mais um dos dóceis e servis “candidatos do sistema”, de Cavaco a Alegre, passando por outros com que a partidocracia reinante nos tenta aliciar.
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