
Fernando Nobre (http://www.oribatejo.pt)
“É bom e urgente que se estabeleça um diálogo intercultural e religioso eficaz, que se criem pontes de diálogo que levem ao conhecimento e à aceitação do “outro” na sua legitima diversidade.”
Fernando Nobre, Humanidade
A maior razão para a autêntica “guerra religiosa” que hoje separa o Islão proselitista do resto do mundo é, de facto, a incapacidade demonstrada por todos os fanatismos religiosos (muçulmanos ou cristãos) em compreender que possam existir outros pontos de vista, outras opiniões e formas de estar na vida diversas daquelas que adotámos como nossas.
É certo que a simplicidade ritual que distingue o Islão das outras “religiões do Livro” (Judaísmo e Cristianismo) pode levar – numa leitura mais rápida e menos profunda – a uma adesão a uma forma de religião mais literal e particularmente intolerante, que em muitos aspectos faz lembrar o radicalismo cristão que caracterizou o cristianismo católico na Idade Média europeia. O Islão assim, hoje, aparece como uma religião mais intolerante e menos respeitadora dos direitos e simples existência do Outro, do que qualquer uma das outras grandes religiões do mundo. Mas atenção… o extremismo não é exclusivo de nenhuma religião e quer torná-lo em tal, é em si mesmo, uma forma de exclusão do Outro, assumindo assim no processo a mesma atitude intolerante que se quer reconhecer no Islão.
percebo a ideia e concordo com ela no geral, mas que me tirar o São Presunto e o Sagrado Panteão dos Enchidos, ter-se-á que haver comigo:
http://www.ionline.pt/conteudo/94804-aluno-muculmano-denuncia-professor-falar-presunto-aula
este Islão é capaz de cada radicalismo… a sua simplicidade é a raiz do seu sucesso, decerto. Mas também induz a este literalismos.
Queria só ver o que o Otus Scops faria a um islâmico radical que fosse proibi-lo de comer presunto, carne de porco e derivados… 😀
não sei! as corujas só comem ratos, acho eu! 🙂
no meu caso, prefiro presunto!!!
pode ser um Bellota ali de Guijuelo ou um qualquer Pata Negra genuíno! hú, hú
😉
p.s. – os ratos ficam para os islâmicos
Odin
“Queria só ver o que o Otus Scops faria a um islâmico radical que fosse proibi-lo de comer presunto, carne de porco e derivados”
1. fazia uma fogueira par fazer brasas
2. cortava umas fatias fininhas de presunto
3. punha uma tábua de queijos tradicionais portugueses (4-5 variedades é suficiente)
4. abria um garrafa de tinto
5. cortava uma série de fatias de pão para uma cesta (3 variedades chega)
6. entretanto as brasas já devem estar e coloca umas boas costeletas do cachaço (as que gosto mais) a grelhar devagarinho
7. enquanto grelhavam íamos comendo o presunto, os queijos e o pão
8. comia-mos as costeletas acabadinhas de grelhar. para finalizar o tinto podiamos degustar um sericaia (galera do Brasil – não confundir com ciririca, hein?) e ou uma encharcada
9. se nesta altura o islâmico ainda estivesse armado em parvo ou em esquisito dava-lhe um pontapé no cú dizia-lhe para ir até Meca a pé…