- Fernando Nobre (http://www.aulamagna.pt)
“No Mundo, no último ano, dezoito milhões de milhões de dólares foram utilizados para financiar os avalizar bancos e outras instituições financeiras, enquanto em quarenta e nove anos foram apenas disponibilizados dois milhões de milhões de dólares pelos países doadores para a ajuda ao desenvolvimento dos países mais pobres.”
Fernando Nobre, Humanidade
Trata-se aqui de pura e simples estupidez estratégica. A aplicação inteligente de uma parcela de recursos que – afinal sempre existiam – permitiria fazer sair muitos países mais pobres do subdesenvolvimento crónico e torná-los em verdadeiros pólos regionais de crescimento que depois, arrastariam para a mesma via outros países seus vizinhos. Este efeito cascata poderia ter feito ingressar nos ciclos comerciais mundiais países que deles estão efetivamente excluídos e onde todas as ajudas ao desenvolvimento mais não fazem do que alimentar cleptocracias cada vez mais ávidas e que nunca criam condições reais de desenvolvimento, apenas condições para que nações inteiras se tornem em nações de pedintes crónicos.
As ajudas ao desenvolvimento enquanto forem apenas bastantes para acolher a emergências humanitárias nunca serão suficientes para alavancar o desenvolvimento de países desesperadamente carentes delas. Têm assim que aumentar de escala, para não serem crónicas e, sobretudo, têm que ser prestadas localmente, sem intermediação nos corruptos e ineptos governos locais, para que possam criar condições de longo prazo que libertem esses países da miséria e subdesenvolvimento crónicos…
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