
Rio Tinto, em Huelva (http://fotowing.es)
Uma investigação produzida pelo Centro de Astrobiologia de Madrid, provou que as bactérias extremófilas que vivem no Rio Tinto, em Huelva podem viver em Marte. O trabalho do laboratório espanhol mostrou que a vida no Planeta Vermelho é muito mais viável do que se pensava. Esta investigação abre também as portas à terra-formação de Marte, já que não será impossível transplantar estas extremófilas, modificá-las geneticamente para cumprirem determinados fins (por exemplo, a produção de oxigénio) e colocá-las em Marte, desde que aqui exista água em quantidades suficientes.
A equipa espanhola começou por colocar estas bactérias dentro de cilindros com um pouco menos de dois metros de altura e recriou no seu interior as condições existentes em Marte: baixa pressão, elevada radiação ultravioleta e baixas temperaturas. A conclusão foi em determinadas populações, as bactérias resistiam vivas – pelo menos um dia em Marte – até em 50% do total da amostra.
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