
Permafrost (http://www.all-creatures.org)
Os depósitos submarinos de metano estão destabilizados e começaram a emitir grandes quantidades de metano para a atmosfera. Esta é uma consequência do aumento de temperaturas nas latitudes mais elevadas do globo e tem uma enorme gravidade, já que o metano é 30 vezes mais influente para o Aquecimento Global que o muito mais mediático Dióxido de Carbono.
Esta revelação surge na revista “Science” e refere-se ao permafrost do ártico, que até à bem pouco tempo atrás se acreditava ser resistente à evaporação do metano aqui conservado. Mas não é isso que está a acontecer. O estudo foi liderado pela climatologista norte-americana Natalia Shakhova Shakhova. O estudo revela que o metano que é atualmente emitido no Ártico é já equivalente ao emitido por todos os outros oceanos do planeta. No total, falamos de 1,1 milhões de toneladas emitidas por ano, metade do total de emissões mundiais de metano. Mas o que é mais preocupante não é o valor atual, é o facto de segundo o estudo, existirem sinais que estamos à beira de um aumento explosivo das emissões de metano: os níveis de metano registados nas águas profundas do Ártico são oito vezes superiores aos das águas dos restantes oceanos e há até locais onde o nível é 250 vezes superior ao normal no Verão e 1400 no Inverno.
O metano é 30 vezes mais grave que o dióxido de carbono para o Aquecimento Global, mas a situação é agravada – afirma a investigadora – pelo facto de que a emissão de apenas 1% do metano armazenado no permafrost ir alterar a composição atmosférica quadruplicando o total de metano já presente hoje na atmosfera.
Fonte:
http://motherjones.com/blue-marble/2010/03/massive-methane-melt-siberia
afinal a Sibéria “aquenta” ou “arrefenta”???
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1260132/Russian-weatherman-strikes-blow-climate-change-lobby-announcing-winter-Siberia-coldest-record.html
No geral o planeta está aquecer, mas o degelo provoca mudanças de temperatura nas correntes marítimas provocando as alterações atmosféricas, fazendo com que certas zonas sejam mais afectadas com variações extremas da temperatura, quer seja mais frio ou calor.