Excelentíssimos Senhores:
1. Como devem saber, as empresas de aviação civil que operam em Portugal são obrigadas a cumprir a legislação nacional e a respeitarem a cultura e a língua nacionais. Para poderem realizar as suas operações entre nós, recebem um alvará, emitido pela ANA e é a ASAE que é responsável pelo estrito cumprimento da lei nas suas operações. Daí, por exemplo, uma recente queixa à ASAE relativa à “Easyjet”, dado que a empresa britânica recusava as reclamações de perda de bagagens que não usassem a língua espanhola ou inglesa, conforme foi amplamente noticiado nos meios de comunicação social.
2. Embora opere em Portugal e tenha que cumprir a legislação portuguesa, a Ibéria mantém no nosso país apenas um escritório de vendas. Fazem reservas de segunda-feira a Domingo, mas, ainda que estejam a vender em Portugal e a portugueses, não se dignam a falar em português fora deste período conforme se constata na sua página web:
“Portugal
Reservas
707 200 000 (Português) De 09:00 a 20:00 horas locais de Segunda a Domingo.
(Inglês e Espanhol) 24 horas de Segunda-Feira a Domingo.”
3. Mas isto não é o mais grave: se um cliente português quiser apresentar uma reclamação pelo mau serviço prestado, o escritório da Ibéria em Portugal não o aceita. Nem aceita um correio eletrónico, nem um fax nem uma carta. Obriga os clientes portugueses, que compram e pagam os seus bilhetes em Portugal a uma empresa certificada para operar em Portugal, a enviarem uma carta em inglês ou em castelhano.
4. Nessa medida, o MIL, enquanto entidade que, sem complexos, defende, de forma coerente e consequente, a Lusofonia, irá apresentar uma reclamação junto do Instituto do Consumidor, da ANA e da ASAE:
i) Porque a Ibéria não cumpre a lei do consumidor em vigor e recusa a apresentação de reclamações em língua portuguesa;
ii) Porque a Ibéria mantém um serviço de venda (reservas) em língua não portuguesa, em Portugal (o número verde é de uma operadora nacional);
iii) Porque ainda que sejam portugueses uma parcela muito significativa dos seus clientes, a empresa não mantém a língua portuguesa no seu serviço de comunicações. Algo que, de resto, seria muito fácil, tendo em conta que na própria Espanha há já 3 milhões de falantes do Português da Galiza (língua galega).
Muito cordialmente
MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO
muy bien, coñ****.
olé!
p.s. – nas discotecas do Algarve e na Kapital as barwomen inglesas (que eram a maioria) não achavam minimamente necessário comunicar em português. se eu queria alguma coisa do bar dizia: please. um amigo meu, há uns anos, chamou-me à atenção para um facto: ingleses e espanhóis (sul-americanos incluídos) quando jogam ou treinam em Portugal NUNCA falam em português! nunca se esforçam para comunicarem na língua oficial da Republica. e tanto faz estarem muito ou pouco tempo.
Eu infelizmente já alguns anos, creio que em 2004 também fiquei privada da minha mala quando viajei pela Ibéria para a Gran Canária, de facto fiz vários contactos telefónicos e cada vez que telefonava davam-me informações diferentes para reclamar, liguei para o dito escritório que me disse para fazer um fax com a relação dos pertences que estavam na dita mala, mas foi escrita em Português, eu não falo e nem escrevo Espanhol e também não faço qualquer esforço para os entender, porque eles também nos fazem o mesmo, no dia a dia quando tenho que falar com eles e gosto quando eles nos perguntam se falamos Espanhol dá-me um imenso gozo responder que só falo Português e Inglês, que eles não falam muito bem. Além disto foi-me solicitado as facturas de todas as despesas inerentes com a privação da minha mala e posterirormente foi-me enviado um cheque, claro que não foi imediato, mas acabou por se resolver.
são indecentes e pior, porque é que a ASAE ainda não reagiu?
Ou será que o nacional-babaquismo nos impede de protestar quanto Madrid viola de forma tão flagrante os nossos direitos?
Veremos se (e quem) responde a esta carta…
ASAE, IC e ANA, todas a receberam…
hola venho por este meio pedir ajuda pois eu estou numa situação que começo por contar,comprei bilhete na iberia para viajar para ARMENIA-COLOMBIA sai de portugal dia 04/01/2011 comprei viajem directa ate ARMENIA-COLOMBIA fiz escala em madrid,quando cheguei a BOGOTA minha mala não apareceu,passados 7 dias foi uma constante todos os dias a telefonar para os escritorios iberia aqui en bogota,para madrid para portugal e nada de aparecer um funcionaria so a atender tem sido muyto dificil a comunicaçao com essa gente,se não enho aqui pessoas a me ajudar não sei o que seria,ainda mais se arranjou um numero da iberia na qual temos telefonado na qual nos tem dito que uma ves esta num pais outra ves em outro ó que e certo e que nada de aparecer,se estivesse perto do escritorio da iberia ja era outra coisa mas estou a 50 minutos de avion de bogota,não sei mas já perdi a esperanças disto tudo pois tinha la as minhas coisas para minha estadia aqui ja ja comprei alguma quase nada de roupa na esperançao de que a mala apareça.obrigado